O tribunal do júri reconheceu Vanilson da Silva Andrade como culpado pelo duplo homicídio de Hélio Sales Alves, 23 e Marcela Alves Gaspar, 33. As vítimas foram brutalmente assassinadas na noite de Natal do ano de 2012, no município de Brasnorte (400 quilômetros de Sinop).
A Polícia Civil apurou, na época, que Vanilson arrombou a casa onde o casal estava e, utilizando uma espingarda calibre 32, atirou contra Hélio e desferiu várias coronhadas contra a sua cabeça. Diante da cena, Marcela começou a gritar por socorro, sendo atingida com vários golpes com a coronha da espingarda, antes de o criminoso efetuar o disparo em sua cabeça. Conforme a Polícia, os golpes contra as vitimas foram tão violentos que chegaram a quebrar a coronha da espingarda.
Segundo as investigações, após cometer o crime, Vanilson fugiu para um sítio na Gleba e retornou para Brasnorte apenas dias depois. Policiais foram até a casa dele e receberam a informação de que havia ido para uma fazenda a 10 quilômetros da cidade. Utilizando um veículo descaracterizado, a equipe de investigadores se deslocou até a propriedade, onde deram cumprimento ao mandado de prisão, no dia 5 de janeiro de 2013.
Na delegacia, o acusado confessou o crime e disse que pretendia matar apenas Hélio, pois ele havia ameaçado seu irmão de morte, alguns dias antes. Ainda de acordo com o autor do crime, Marcela “morreu de graça”, pois gritava muito e ele ficou com medo que ela o reconhecesse mais tarde.
Após os jurados reconhecerem que Vanilson cometeu o duplo homicídio, o juiz Romeu da Cunha Gomes fixou a pena de 25 anos de cadeia, em regime fechado. O magistrado também aplicou o novo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que, no último dia 12, decidiu que as penas impostas pelo tribunal do júri podem ser executadas imediatamente após o veredito. Desta forma, Vanilson não poderá recorrer em liberdade.
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