A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou, esta tarde, que foi confirmada a identificação do brigadista Lucas Bahia Medeiros, que morreu em decorrência da carbonização sofrida durante combate a um incêndio na região do Manso, próximo a Cuiabá, no último sábado. Lucas tinha 26 anos, era natural de Açailândia, no Maranhão e a identificação foi através das impressões digitais, método papiloscópico.
A papiloscopista Simone Delgado, responsável pela análise, afirmou que o processo de identificação em vítimas carbonizadas é complexa, pois a alta temperatura ocasiona degradação das estruturas morfológicas da pele, onde estão as impressões digitais.
“Contudo, com o emprego de metodologias de processamento preconizadas no procedimento operacional padrão da secretaria nacional de Segurança Pública e na literatura científica, foi possível restaurar o tecido e obter impressões digitais viáveis para comparação”, afirmou.
Mediante a conclusão dos procedimentos de identificação técnica e medicina legal, o corpo da vítima foi liberado aos familiares nesta quarta-feira.
No final de agosto, conforme Só Notícias já informou, o brigadista Uellinton Lopes dos Santos, de 39 anos, morreu quando combatia queimada na Terra Indígena Capoto Jarina, em São José do Xingu (450 km de Sinop). Ele foi trasladado para Brasília.
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