quinta-feira, 19/setembro/2024
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Homem mata mulher e enterra corpo em quintal no Mato Grosso

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (foto: Só Notícias/arquivo)

Um homem de 40 anos foi preso em flagrante, ontem no final da tarde, após confessar ter matado e enterrado o corpo da companheira, Enil Marques Barbosa, 59 anos, no quintal de casa, no Distrito da Guia, em Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi enterrada ainda viva.

Conforme a apuração inicial, a vítima e o autor do crime se conheceram há, aproximadamente, um mês por rede social e passaram a morar juntos. Durante uma discussão de ambos, o criminoso alegou que empurrou Enil e ela teria caído e batido a cabeça e desmaiou. Em seguida, ele amarrou os pés e mãos da vítima e a enterrou viva. Após enterrá-la, segundo a polícia, ele juntou folhas em cima da cova e ateou fogo, contudo, Enil ainda fez uma tentativa de sair da cova retirando um braço, que foi queimado.

Após ser acionada, a equipe da DHPP se dirigiu à residência da vítima e durante a escavação, realizada junto com peritos da Politec, foi localizado o corpo da vítima, que além de mãos e pés amarrados, tinha um tecido envolto no pescoço.

O delegado da DHPP, Nilson André Farias, explicou que o autor do feminicídio alegou que o crime teria ocorrido no final de semana passado. Porém, apenas a perícia poderá atestar o período em que a vítima foi morta. O autor do crime foi encaminhado à sede da delegacia, interrogado e autuado pelos crimes de homicídio qualificado em feminicídio e ocultação de cadáver.

Ontem, a câmara dos deputados aprovou uma mudança na legislação penal que trata sobre o crime de homicídio qualificado em feminicídio, aumentando a pena de prisão, que passa de 12 a 30 anos para mínima de 20 e máxima de 40 anos. As penas terão aumento de um terço caso a vítima estivesse grávida ou nos três meses após o parto, além de vítimas menores de 14 anos ou maiores de 60. A pena também será aumentada em ao menos um terço caso o crime tenha sido cometido na presença de filhos ou pais da vítima.

As mudanças aprovadas incluem também mudanças na progressão de pena para crimes de violência doméstica e de discriminação de gênero. O texto foi encaminhado para sanção do presidente da República.

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