O ranking de competitividade dos municípios, organizado anualmente pelo CLP (Centro de Liderança Pública), em parceria com a Gove Digital e a Seall, apresentou resultados dos melhores municípios divididos pelas regiões onde estão localizados. Na Centro-Oeste, Campo Grande é o 1º, Rio Verde (GO) é o segundo e Sinop o terceiro.
Para definir o ranking foram analisados indicadores de ‘inovação, dinamismo econômico’, seguido de ‘sustentabilidade fiscal’, funcionamento da máquina pública, telecomunicação, saneamento, capital humano, acesso a educação, qualidade da educação, acesso a saúde, segurança, inserção econômica e meio ambiente.
O CLP aponta, no seu relatório final que, “apesar de o Centro-Oeste se caracterizar como a região de desempenho mediano neste estudo, Campo Grande (MS), município da região com o melhor desempenho no ranking geral, ocupa somente a 86ª colocação ( a nível nacional)com avanço de 6 posições”. “Campo Grande (MS) é o único representante da região Centro-Oeste entre os 100 municípios do país com melhor desempenho”, constatou.
Na sequência, Rio Verde (GO) ocupa a 2ª colocação no Centro-Oeste e a 118ª nacional. Sinop, que é a 1ª em Mato Grosso, está classificada como a 3z9 melhor no Centro-Oeste e a 119ª a nível nacional. Goiânia (GO) é a quarta na região e a 124ª nacional). Três Lagoas (MS), 126ª colocação, Cuiabá (que é a segunda em Mato Grosso) ficou na 6ª posição no Centro-Oeste (143ª nacional) e Lucas do Rio Verde é a 7ª no Centro Oeste e 148ª no país, “completam a lista dos 7 representantes da região entre os 150 municípios do país com maior desempenho”, aponta o CLP acrescentando que, “apesar do contexto de desempenho mediano para os municípios da região Centro-Oeste do país, a busca por melhorias da competitividade regional deve ser aprimorada via atuação da gestão pública, do setor privado e da população para a implementação de medidas que aprimorem a competitividade destes municípios no contexto nacional. Além disso, deve-se considerar também diferenciações de desempenho intrarregional e entre dimensões”.
Os organizadores explicam que o ranking de competitividade dos municípios surgiu “a partir de uma visão diferente: a competição saudável no setor público, além de possível, é desejável. A competição no setor público é um elemento complementar à promoção da justiça, equidade e desenvolvimento institucional, social e econômico. Adaptado em relação ao conceito utilizado no setor privado, a definição de competitividade sob a ótica da gestão pública diz respeito à capacidade de planejamento, articulação e execução por parte do poder público, em seus territórios de responsabilidade, na promoção do bem-estar social, atendimento às necessidades da população e geração de um ambiente de negócios favorável”.
A quinta edição do Ranking de Competitividade dos Municípios é composta por 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos e “tem como propósito alcançar um entendimento mais profundo e abrangente dos maiores municípios do país, trazendo para o público uma ferramenta simples e objetiva que paute a atuação dos líderes públicos brasileiros na melhoria da competitividade e da gestão pública local”.
Os organizadores concluem expondo que, “ao possibilitar uma comparação direta entre os municípios de uma série de atributos institucionais, sociais e econômicos que são comumente de difícil mensuração e avaliação, sistemas de ranking proporcionam aos cidadãos uma eficiente ferramenta de avaliação e cobrança de resultados dos gestores públicos”.