A Associação Desportiva de Sinop lançou, ontem, o projeto “Vôlei na Base”, que visa incentivar a educação nas escolas públicas, além de introduzir as crianças ao esporte e trabalhar a cidadania, acompanhamento psicológico, palestras, entre outras atividades diversas. Inicialmente, o projeto será realizado nas escolas estaduais, Rosa dos Ventos, Maria de Fátima, Zeni Vieira e Edeli Mantovani. Cerca de 200 alunos poderão integrar o projeto, destes 50 de cada escola. O professor responsável, Edy Ney Petry, conhecido como Garça, acumula passagens por clubes como Pinheiros, Olympico, Cruzeiro, Lausanne, na Suíça, além da Seleção Brasileira Juvenil, entre outros.
Segundo Edy Ney, objetivo principal formar, não atletas de voleibol, mas cidadãos comprometidos com a sociedade e preparados para o futuro.”O projeto serve para formar atletas, tirá-los das ruas, das drogas, que é muito importante hoje em dia na cidade, tem muitas crianças saindo do foco de estudo, de correr atrás de outras coisas, sem ser da bola. O projeto vai se sustentar não só no vôlei, mas vai ter como do basquete, que está previsto para acontecer, vai ter como do atletismo.” O treinador também ressaltou que “como professores, nosso objetivo é formar atletas para a categoria de base de Sinop de voleibol nas escolas, e tentar tirar eles do máximo para sair da rua e convivência com os amigos.”
“Vamos cobrar muito postura, não falar palavrão, principalmente fundamentos de outras palavras, porque eu vejo muito isso nas escolas ter muito palavrão, o pessoal xingando muito e batendo no outro, desnecessário. A formação de atleta, vamos cobrar muito boletim, cobrar as notas, parar de faltar, tem muita criança que falta e você não sabe porque está faltando e com os pais, vamos precisar que os pais estejam junto no colégio acompanhando os atletas.”
O presidente da Adesin, Diego Gutierrez de Melo, explicou que o projeto é resultado da lei de incentivos ao esporte, realizado pelo ministério da Educação. “Visa fazer com que as empresas que declaram seu imposto de renda como lucro real, possam destinar parte desse imposto recolhido para entidades, como a nossa, para a destinação ao esporte.” Ele também reforçou que “a gente acredita que vamos só beneficiar a vida dessas crianças e fazer com que elas, além de sair da rua, tornem-se pessoas mais dignas, pessoas mais honestas, assim por diante daquilo que tudo o esporte proporciona”, concluiu.
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