Investigadores de Polícia Civil cumpriram, esta tarde, mandado de prisão preventiva ao suspeito de estupro de vulnerável contra a enteada, de 11 anos. A delegada Renata Evangelista informou que a criança foi ouvida por uma profissional, por meio de escuta especializada. “A mãe trouxe à delegacia de polícia após ficar sabendo por meio da própria vítima do ocorrido, que no dia 31 de julho.”
“Após a mãe sair de casa para trabalhar, com a filha mais velha, ele teria entrado no quarto e feito um que ela tirasse a roupa e praticou a condição carnal com ela. Essa criança foi para a escola nesse mesmo dia e conversou com um coleguinha, chorosa e relatou a situação para esse coleguinha. Esse coleguinha chegou em casa e contou para a mãe, que foi até a escola no dia seguinte e conversou com essa menina no sentido de convencê-la a contar para a mãe dela, que ela estava com vergonha e com medo, chorosa, que a mãe não acreditasse e essa mãe do coleguinha convenceu ela a contar para a genitora”, descreve a delegada.
Ainda segundo Renata Evangelista, a menor chegou a relatar outra situação ocorrida no ano passado, quando o padrasto teria entrado em seu quarto durante a noite, tirado sua roupa, e passado a mão no corpo dela. “Nesse momento ela alega que a mãe não acreditou no relato dela. Tem também a situação por meio do interrogatório dele, a gente obteve informação de que a menina de 17 anos também já teria acusado ele de, em algum momento, lá atrás, estar observando ela dormir e que isso ocasionou toda uma confusão dentro de casa.”
A delegada também confirmou que a equipe representou pela prisão, após o laudo atestar que houve conjunção carnal. “Somado ao laudo do discurso especializado e foi concedida a gente cumprir o mandado ” e que “durante o interrogatório ( do acusado) é a mesma questão de colocar a culpa na vítima. Ele alega que é um homem com 26 anos, ele alega que estava no quarto, que a menina de 11 anos e que colocou a mão dele nas partes íntimas dele e ele reporta também que o mesmo ocorreu no ano passado, então ele alega que a menina é a culpa da menina, que é ela quem instigava ele a passar a mão nela.”
A delegada reforçou “a importância dos pais estarem atentos ao relato, observarem o comportamento dos filhos no primeiro momento e estarem abertos para ouvir essa criança, com relação a alguma situação que ela esteja passando. Ter essa liberdade, praticar essa empatia de entender ter paciência de procurar esse filho para conversar, para que ele tenha liberdade de quando ocorrer. Caso ocorra algum tipo de situação como essa, ela tenha a liberdade e confiança de conversar com os pais e relatar isso”.
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