A Polícia Civil informou, há pouco, que os trabalhos de resgate das vítimas do acidente do avião bimotor King Air (prefixo PS-AAS) em Apiacás, prosseguem nesta sexta-feira, aguardando a chegada dos investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA) que recolherá os destroços do avião para perícia e apuração das causas do acidente.
Conforme a delegada de Apiacás, Paula Meira Barbosa, as equipes policiais, da Politec e do Corpo de Bombeiros trabalharam durante toda a noite e seguiram com as atividades hoje de madrugada para resgatar as vítimas. A delegada explicou que em razão dos corpos terem sido todos carbonizados, a perícia conseguiu resgatar fragmentos de ossos e fragmentos biológicos humanos. A dificuldade no trabalho de remoção se deve ao estado em que se encontravam os corpos, que se fundiram aos destroços da aeronave.
“Infelizmente não foi possível nenhuma identificação ainda. Agora a perícia vai trabalhar para tentar identificar as vítimas por meio de DNA. Devido aos fragmentos que foram encontrados, não foi possível confirmar a identidade de nenhum dos ocupantes, nem a posição em que os corpos estavam, devido à incineração”, disse a delegada, através da assessoria.
Ainda conforme a delegada, em diligências na pousada de onde a aeronave decolou, ontem de manhã, na divisa entre os estados de Mato Grosso e Pará, os investigadores que o grupo de cinco pessoas estava hospedado no local. Um vídeo mostra o momento da decolagem da aeronave na pousada. Ela caiu a aproximadamente 7 quilômetros do local de onde foi feita a decolagem.
Faleceram o proprietário do avião, empresário e produtor rural em Rondonópolis, Arni Alberto Spiering, seus netos João Marcos Trojam Spiering e Arni Alberto Siering Benez, o piloto Helder de Souza e Ademar Oliveira, que trabalhava em empresa de Arni.
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