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Alta Floresta: premiados vencedores do 3º Festival de Cinema na Floresta

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A cerimônia de premiação aos vencedores do III Festival de Cinema na Floresta, no Centro Cultural e de Eventos do município de Alta Floresta, foi ontem à noite. Como melhor filme da Mostra Viva Floresta Viva, a obra vencedora foi o documentário ‘Piõ Höimanazé: A mulher Xavante em sua Arte’ de Cristina Flória de São Paulo/SP. O filme também foi escolhido pelo Conselho Nacional de Cineclubes, sendo atribuído o Prêmio CNC de Melhor Média metragem. “É uma alegria muito grande sermos agraciados com prêmios como estes. Dedico esta conquista às minhas guerreiras Xavantes pelo belíssimo trabalho que eles desenvolvem em suas tribos”, disse Cristina Flória ao receber os prêmios.
 
Como Melhor Videoclipe, o júri outorgou o prêmio à ‘A Janela’ de Rafael Jardim de Salvador/BA. Na categoria curta metragens o vencedor foi ‘Calango Lengo: Morte e vida sem ver água’ de Fernando Miller de São Paulo. Calango Lengo também foi o vencedor do Prêmio CNC – Melhor Curta metragem Animação. O Conselho Nacional de Cineclubes também premiou o curta ‘Darluz’ de Leandro Goddinho, de São Paulo, como o Prêmio CNC – Melhor Curta metragem do III Festival de Cinema na Floresta.
 
O média metragem escolhido foi ‘Memórias Finais da República de Fardas’ de Gabriel Marinho, de Brasília/DF. E o Longa metragem agraciado como o Melhor do III Festival de Cinema na Floresta foi ‘Belowars’ de Paulo Munhoz, de Curitiba/PR.
 
Elenor Cecon Júnior, diretor de produção, avalia como positivo a realização do evento. “Sabemos que muito tem a ser feito, mas a terceira edição do Festival de Cinema na Floresta, com certeza foi a melhor já realizada pelo Cineclube Floresta. Tudo isso, deve-se é claro, à grande contribuição das pessoas que colaboraram com a sua realização, aos diretores dos filmes que se inscreveram, aos filmes selecionados, aos convidados que ministraram palestras, oficinas, debates, aos empresários que acreditaram no evento, ao governo federal através da Lei de Incentivo à Cultura. Enfim, todos que de uma maneira ou outra, contribuíram para que este evento fosse realizado da melhor maneira possível”, declara. “Para 2010, grandes novidades estão programadas para quarta edição do Festival que acontecerá de 12 a 18 de setembro”, finaliza.
 
O III Festival de Cinema na Floresta contou com o patrocínio do Governo Federal através da Lei de Incentivo à Cultura, da Prefeitura Municipal de Alta Floresta, do Conselho Nacional de Cineclubes, da Associação Brasileira de Documentaristas, empresariado local e imprensa.

Antes da premiação, houve a projeção do documentário “Memórias do Cinema”. O curta metragem foi resultante da oficina de cinema ‘Do Argumento à Finalização’ desenvolvido pelo cineasta Mato-grossense Amauri Tangará, com quinze alunos, durante cinco dias.
 
“A cada ano que passa fico mais impressionado com o trabalho desenvolvido em Alta Floresta. É o terceiro ano consecutivo que realizo esta oficina durante o festival e percebo que o nível das produções sempre supera as expectativas”, disse Tangará ao apresentar o documentário para a exibição.

Agostinho Bizinoto, presidente do Cineclube Floresta, entidade organizadora do festival, fez a entrega de troféus ‘Capivarinha’ para os convidados. “Este troféu é o símbolo de nosso reconhecimento e gratidão pela contribuição que vocês fazem para a produção audiovisual de nossa região”, disse Agostinho.

João Batista Pimentel Neto, secretário geral do Conselho Nacional de Cineclubes, que foi um dos agraciados pela homenagem disse que o Festival de Cinema na Floresta é a prova viva da dedicação de seus idealizadores. “Estive aqui na primeira edição do festival, ocasião em que fundamos o Cineclube Floresta. Hoje, passado dois anos, vejo que a dedicação e trabalho de pessoas compromissadas tornaram o Festival de Cinema na Floresta em um evento que projeta Alta Floresta como também uma cidade pólo do audiovisual em Mato Grosso”.
 
“Deixo Alta Floresta com uma ótima impressão. De ver que aqui também se produz um evento de elevado nível e de grande importância para o cinema brasileiro”, disse Solange Lima, presidente da Associação Brasileira de Documentaristas.

 

(Atualizada às 13:52h)

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