Lideranças empresariais, diretores, gerentes de estabelecimentos comerciais, presidentes e ex-dirigentes de entidades se reuniram, ontem no final da tarde, para tratar das mudanças no trânsito e os impactos que devem causar por conta das obras de sete viadutos no perímetro urbano e da intenção de transformar as ruas Enio Pipino e João Pedro de Carvalho em mão única (hoje ambas são nos dois sentidos).
As entidades elaboraram ofício com mais de 100 assinaturas de empresários que será enviado a presidência do conselho da Nova Rota Oeste e ao governador Mauro Mendes manifestando contrariedade a mão dupla nas ruas Enio Pipino e João Pedro de Carvalho, expondo o grande volume de empregos gerados em mais de 300 empresas que estão nas duas vias no eixo do Alto da Glória até onde será feito trevo de acesso a Claudia. Eles expuseram que indiretamente a mudança de sentido impactariam nas atividades de mais de 500 empresas que ficam nas proximidades das duas vias. As entidades e empresários também requerem que não são fechados os acessos atuais de quem trafega na 163 e desejam entrar nas duas ruas ou vice-versa.
A partir de dezembro as duas ruas ficam mão única em alguns trechos. O projeto da concessionária é fazer primeiro projeto nas proximidades da Acrinorte – parque de exposições e neste trecho as ruas Enio e João Pedro ficam mão única por questões de segurança no trecho.
“Foi muito proveitosa, teve grande número de empresários participando”. “Mencionamos impactos negativos que nos relataram que nas cidades onde as ruas laterais da 163 ficaram mão única depois das obras”, disse, ao Só Notícias, o presidente CDL, Edmundo Costa Marques. “Vão ser feitos sete viadutos em trechos de 40 km e pedimos ajustes em alguns nas questões de retornos, nas entradas e saídas da 163. Tem alguns trechos que não vão ficar bons os retornos, a eliminação de algumas entradas e saídas que temos hoje e que não serão benéficas e pedimos que a concessionária reveja esses pontos”, acrescentou o presidente.
O diretor da Associação dos Proprietários de Imóveis do Centro Comercial em Sinop, ex-secretário de Obras e ex-presidente do Detran, Mauri Rodrigues de Lima, avaliou que o encontro “foi muito participativo, com dirigentes de grandes empresas de Sinop e entidades, que estão entre as maiores geradores de empregos e vamos encaminhar agora de forma oficial nossas solicitações que vão colaborar para melhorar o trânsito mantendo da forma que está nas ruas Enio Pipino e João Pedro”.
“Defendemos que antes da concessionária iniciar o primeiro viaduto (nas proximidades do parque de exposições) que faça as obras de modernização do viaduto central seja feito antes dos sete novos para aumentar a trafegabilidade. Entregamos estudo anteriormente para eles expondo que instalando as aduelas vai dobrar o espaço na parte inferior do viaduto e vai dobrar número de carros passando. Haverá iluminação para reforçar passagem dos ciclistas e pedestres. Com essa maior capacidade no fluxo dará maior tranquilidade para que a concessionária inicie as obras do primeiro viaduto e ocorram poucos impactos no trânsito”, acrescentou Mauri, que coordenou o estudo de modernização do viaduto.
O representante da Nova Rota Oeste manifestou, em mensagem apresentadas aos empresários, que futuramente, após a construção dos viadutos, o planejamento caberá ao município decidir quais vias serão ou não mão única.
O encontro foi em uma churrascaria e organizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas, Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso, Sindicato Rural, Associação dos Proprietários de Imóveis do Centro Comercial em Sinop, Associação dos Criadores do Norte e OAB.
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