O mutirão de conciliação realizado pela comarca de Nova Mutum, de janeiro a julho, superou o índice nacional de processos resolvidos por meio do diálogo entre as partes envolvidas. As mediações realizadas durante a ação tiveram 50% de acordos efetivados, acima (32,2 pontos percentuais) do resultado nacional 17,8%, indicado no último relatório “Justiça em Números” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou, hoje, o Tribunal de Justiça. Foram analisados 67 processos judiciais de família, que estavam em fase de conhecimento e execução.
O juiz Cássio Leite de Barros Netto avalia que o resultado é “extremamente satisfatório” e ressaltou o papel do judiciário na promoção de soluções amigáveis. “O Tribunal de Justiça de Mato Grosso desempenha um papel crucial na pacificação social. Ao facilitarmos as resoluções amigáveis de conflitos, além de reduzirmos a sobrecarga do sistema judiciário, empoderamos as partes envolvidas. A promoção de diálogos e cooperações também contribui na prevenção de futuros desentendimentos e deixa espaço para a restauração de relações. O resultado disso é uma maior harmonia e coesão social”, analisou, através da assessoria.
O magistrado ainda apontou que a adoção de métodos consensuais dá celeridade na resolução de litígios. “Após identificarmos os processos que estavam aptos, firmamos um termo de cooperação entre a 1ª Vara, o Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos) e a Defensoria Pública de Nova Mutum, para formalização dos acordos. O objetivo também era reduzir o acúmulo de processos, facilitar o acesso à justiça e incentivar a cultura da conciliação, com isso contribuir para a eficiência do sistema judiciário e a pacificação social”, concluiu o magistrado.
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