O jovem rondonopolitano Bruno Santana Laranjeira, 23 anos, arquiteto, foi selecionado para participar como figurante em um filme que está em fase de gravação por um canal de televisão americano. A produção da minissérie "Neverland", com base no clássico "Peter Pan", de J. M. Barrie, é filmada em Gênova, na Itália, e em Dublin, na Irlanda, onde Bruno, por meio de intercâmbio, reside há quase um ano para conclusão dos estudos de especialização.
Segundo Bruno Laranjeira, há alguns meses ele e os amigos brasileiros mandaram fotos e informações para uma agência do setor na expectativa de um trabalho temporário como figurante. "Eu nem coloquei muito o foco na proposta, porém dias atrás, uma representante da agência me ligou avisando que fui selecionado. Logo em seguida já agendou ensaios para uma gravação de uma cena dentro de um barco fugindo de piratas. Tenho a informação de que fui escolhido entre milhares de pessoas de acordo com o exigido. Eles procuravam determinados perfis como alemães e latinos e me enquadrei no segundo padrão", explica. Para Bruno, a proposta é uma novidade em sua vida. "Estamos acostumados a assistir aos filmes internacionais. Depois em outro momento você tem a chance de fazer parte do material que muitos vão ver apenas pelas telas do cinema. Tenho a certeza que irei assistir ao filme de forma diferente. Lugares fascinantes que são uma utopia, de certa forma, acabarão virando realidade na vida de cada participante", afirmou. O intercambista se formou em Arquitetura e Urbanismo no final de 2009, na cidade de Votuporanga (SP). No final do mesmo ano, embarcou para a cidade de Dublin, na Irlanda, onde faz especialização em sua área de formação e aperfeiçoamento do idioma inglês.
A família do jovem reside no centro da cidade de Rondonópolis. O pai Anemézio Thomé Laranjeira, a mãe Cida Santana Laranjeira e a irmã de Bruno, Bianca Santana Laranjeira, estudante de Odontologia na cidade de Santa Fé, interior de São Paulo. "Estou muito surpresa com essa proposta e espero o melhor para meu filho", disse a mãe. "Gostaria que meu filho fizesse essa participação, mas que não fugisse do foco dos estudos na área de arquitetura. Porém, o que vir para melhorar é bem vindo", acrescenta o pai ainda inseguro diante a proposta internacional.