O tamanduá-mirim (tamandua tetradactyla) foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros, hoje de madrugada, dentro de uma residência na rua Estrela da Manhã, no bairro Novo Horizonte, em Alta Floresta.
Segundo o registro dos bombeiros, ao chegar no local o animal foi encontrado embaixo da mesa. Foi utilizado um cambão para o resgate. Como ele estava em bom estado de saúde, foi realizada a soltura em área de mata longe do perímetro urbano.
Conforme o projeto Fritz Müller, o tamanduá-mirim tem um padrão de coloração da sua pelagem que lembra a um “colete” negro. O restante dos seus pelos tem uma cor que varia do amarelo ao marrom pardo. Dependendo do região geográfica, o colete do tamanduá-mirim pode variar do negro ao castanho até um amarelado pouco destacado do resto do pelo do animal, mas mesmo assim, são todos da mesma espécie.
Possui uma cauda semipreensil que utiliza para subir e manter-se na copa de árvores, e que é nua na parte ventral. Os membros anteriores possuem uma musculatura bem desenvolvida, com quatro dígitos, de onde vem seu nome científico tetradactyla (tetra = quatro; dáktylos = dedo), e os membros posteriores são menos musculosos, apresentando 5 dígitos, dos quais um é pouco desenvolvido.