Os servidores estaduais da Educação marcaram uma paralisação para o dia 12 de agosto. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), que confirmou que o protesto terá duração de 24 horas e tem como pautas prioritárias “a valorização dos trabalhadores da educação, a necessidade de concurso público, e o fim do confisco das aposentadorias e pensões”.
Em 2019, uma paralisação dos servidores da rede estadual de Educação passou de dois meses. Na ocasião, os profissionais cobraram o cumprimento da lei 510/2013 que previa reposição salarial de 7,69% e reposições semelhantes no ano seguinte. Na época, o governo do Estado alegou estado de calamidade financeira, com as contas deficitárias e não aceitou pagar o reajuste.
Por outro lado, o governo acatou uma das reivindicações e passou a fazer pagamento de férias proporcional aos servidores contratados. Outra reivindicação atendida pelo Estado foi o chamamento do cadastro de reserva do concurso público de 2017.
Em janeiro deste ano, o secretário estadual de Educação, Allan Porto, confirmou que o governo do Estado vai abrir um novo concurso para contratação de profissionais efetivos para as escolas estaduais ainda em 2024. Segundo ele, já foi feito um levantamento com todas as vagas livres e o próximo passo é a contratação da banca organizadora.
