Muitos projetam o complexo de culpa nos outros e acham que tudo de ruim que lhe ocorre é culpa do governo, dos colegas, dos parentes ou dos pais. Desse modo, deixam de assumir responsabilidade de errar e aprender com os seus próprios erros, pois creem que seus fracassos são sempre culpa de outros.
Ao tomar decisões somos beneficiados pelas energias imaginárias que guiam nossos pensamentos e sentimentos, pois somos candidatos na eleição dos membros efetivos e definitivos de sucessivas reações boas com objetivos claros ou metas incertas assumidas pelo desespero das decisões inconsequentes, pois a vida nos oferece sempre dois lados, um que nos estrutura e nos eleva, e o outro, que nos enfraquece, deprime e às vezes pode nos derrubar, deixando tudo em volta com sentimento debilitado.
A vida nos propõe sempre duas opções: a vida real que é formada por obstáculos e a vida ideal que está no imaginário imprudente, onde não existem problemas, e nessas facilidades obscuras nas buscas desenfreadas pela acumulação material, sem saber, estamos sendo chamados a exercitar as transgressões da ética existencial, esquecendo o caminho dos justos por imaginar que a missão dos honestos é quase impossível, mas muitos esquecem que ninguém alcança o sucesso sem trabalho edificante.
Há, entretanto, os que se tornam prisioneiros do passado e dele nunca saem porque acham melhor descansar nas esquinas frágeis da personalidade formada na faculdade da indecisão e preferindo usufruir deste descanso, indefinidamente marcado pela falta de vontade de seguir em frente e preferem ficar esperando na fila dos necessitados de ajuda.
Nascemos simples e somos criados na maior simplicidade, ignorante do bem e do mal, e sem conhecimentos intelectuais, mas dependendo dos esforços individuais, alguns chegam próximo da perfeição e se destacam mais que os outros.
Precisamos entender que todos os seres humanos têm um desejo central e um tema básico em torno do qual giram os nossos pensamentos mais íntimos.