Após sete meses de resultados positivos, Mato Grosso voltou a fechar mais vagas de emprego. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram encerrados, em novembro, 5.804 postos de emprego, saldo de 24.199 admissões e 30.003 demissões (consideradas apenas as com carteiras assinadas).
O pior resultado foi registrado no último mês pelo setor agropecuário, que fechou 3.185 vagas, saldo de 4.264 formalizações e 7.449 rescisões de contratos trabalhistas. A construção civil mandou embora 1.511 trabalhadores a mais, resultado de 1.964 admissões e 3.475 demissões. O setor de serviços contratou 6.799 novos funcionários e demitiu 7.536, encerrando 737 vagas formais.
Outro setor que também teve déficit na geração de empregos foi a indústria de transformação. A área fechou o mês com 595 postos de trabalho a menos, saldo de 3.013 formalizações e 3.608 demissões. No setor extrativista mineral foram encerradas 115 vagas, resultado de 31 admissões e 146 rescisões.
O setor de administração pública mandou 5 trabalhadores embora e não contratou nenhum. O setor de serviços industriais de utilidade pública admitiu 166 novos funcionários e demitiu 170, encerrando novembro com 4 vagas a menos.
O comércio foi o único setor em Mato Grosso que terminou o último mês gerando mais empregos. Foram 7.962 contratações e 7.614 demissões, o que resultou na abertura de 348 novos postos de trabalho.
Apesar do resultado negativo em novembro, Mato Grosso gerou, em 2017, 25,6 mil novas vagas formais. O saldo é referente a 342 mil admissões e 316 mil rescisões. O melhor resultado é do setor de serviços, que abriu, até agora, 7.321 novos empregos.