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Gás acumula alta de 5,91% para o consumidor em Mato Grosso

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Mato Grosso é líder nacional no quesito preço elevado do gás de cozinha. No Estado, o produto é encontrado atualmente por um preço médio de R$ 94,50. A cotação, apurada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre os dias 3 e 9 de dezembro, já incorpora parte da última revisão de preços da Petrobras, vigente desde o dia 5, quando o insumo foi reajustado em 8,9% nas refinarias. Na semana imediatamente anterior, o preço médio do botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) estava em R$ 93,63. Parece irrisório o reajuste semanal de 87 centavos, ou 0,92%. Contudo, nas últimas 4 semanas o produto encareceu R$ 5,28 ou 5,91% ao consumidor.

Desde março deste ano, quando a Petrobras adotou a política de revisão de preços, o GLP (botijão de 13 kg) acumula alta de 68,8%. Naquele mês o botijão custava em média R$ 77,28 em Mato Grosso. Atualmente os preços do gás de cozinha oscilam entre o mínimo de R$ 105 e chega a R$ 115. Na penúltima semana, era possível adquirir o produto por até R$ 70, sendo que a maior cotação não ultrapassava R$ 105, segundo a ANP.

De acordo com o presidente da subsede do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás (Sinergás) em Mato Grosso, Alan Rener Tavares, o preço do GLP no Estado é mais caro pelo custo do frete rodoviário e pela incidência de imposto estadual. “O preço médio está em torno de R$ 95, oscilando entre o mínimo de R$ 85 e máximo de R$ 115”.

No último dia 8, a Petrobras anunciou a modificação da metodologia de revisão de preços para GLP de uso residencial (13 kg). Por meio de comunicado oficial, afirmou que a correção aplicada na 1ª semana de dezembro foi a última realizada com base na regra vigente. “A conclusão é que esta metodologia necessita ser revista. O fundamento para isso é que o mercado de referência – butano e propano na Europa – está apresentando alta volatilidade nos preços, agravada pela sazonalidade (inverno) naquela região”, diz trecho do comunicado.

Segundo a estatal brasileira, o objetivo da revisão será buscar uma metodologia que suavize os impactos derivados da transferência dessa volatilidade para os preços domésticos, mas ajustado aos preços para o mercado internacional. Diante disso, o presidente do Sinergás diz que a expectativa é de estabilidade nos preços em 2018, principalmente por ser um ano eleitoral.

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