O Estado de Mato Grosso ficou em nono lugar na pesquisa do governo que avaliou as condições das malhas viárias federais indicado que 72% das BR’s 163, 364, 158, 070, 174 e 242 estão em boas condições, 21% opinaram como regular, 4% ruim e somente 3% assinaladas como sendo de péssima trafegabilidade. As rodovias federais são monitoradas através do Indicador de Qualidade das Rodovias Federais (ICM), o levantamento da pesquisa é referente ao primeiro semestre do ano.
Os analistas avaliaram as condições de pavimentação, remendos, falhas no asfalto como buracos, sinalização e manutenção da vegetação (roçada). As estradas consideradas “boas” precisam apenas de manutenção rotineira. As “regulares” requerem conservação leve, enquanto as “ruins” e "péssimas" necessitam de ajustes pesados.
O estudo, realizado pela primeira vez pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), analisou os 52 mil quilômetros que compõem a malha viária federal e foi feito por 80 engenheiros, divididos em 35 equipes que participaram da análise dos dados.
As BR’s-163, 364 e parte da 070, administradas por uma concessionária, estão entre as mais importantes vias de escoamento da produção de grãos no Estado. Segundo o DNIT, atualmente são 281 contratos de conservação, 113 de restauração e manutenção e nove de restauração.
Quando concedida a iniciativa privada por meio de concessões, a manutenção das rodovias fica por conta das concessionárias, dos 52 mil quilômetros, 4,8 mil não estão cobertos por contratos de manutenção.
Os Estados com estradas em melhores condições são Amapá (98% em bom estado), Bahia (82%), Roraima (82%), Distrito Federal (85%) e Piauí (83%). Em pior situação estão Acre (32%), São Paulo (43%), Mato Grosso do Sul (53%), Sergipe (56%) e Ceará (56%).