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Vereador é preso em Mato Grosso acusado de agredir e manter mulher em cárcere privado

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

Um homem envolvido em crimes de ameaça, violência psicológica e cárcere privado praticados contra a sua esposa foi preso em flagrante pela Polícia Civil, ontem à noite, após a vítima comunicar os fatos na Delegacia de Ribeirão Cascalheira (772 km de Cuiabá). O suspeito, de 49 anos, é vereador e foi autuado em flagrante pelos crimes praticados no âmbito da violência doméstica.

As investigações iniciaram após a vítima, 42 anos, procurar a delegacia relatando que o seu companheiro vem lhe agredindo e mantendo em cárcere privado, sendo proibida de sair de casa sozinha e de usar meios de comunicação. A vítima relatou que os fatos ocorrem, há algum tempo, porém não denunciou o marido antes por medo das constantes ameaças de morte.

Ela denunciou ter sido agredida com pancadas na cabeça, xingamentos e constantes ameaças, e há seis meses iniciou cárcere privado, tendo sido instaladas câmeras de segurança na residência para monitorá-la e colocando pessoas na rua para vigiá-la, caso saia de casa. No dia 14, a vítima foi novamente agredida e, escondido, conseguiu pedir ajuda para um familiar porém o marido acabou descobrindo e a torturou. Há diversos vídeos das agressões praticadas pelo suspeito contra a vítima.

Na quinta-feira (20), enquanto retornavam de uma reunião política, o suspeito novamente ameaçou a vítima por “ter dado atenção para outras pessoas”. As ameaças continuaram ontem (21), ocasião em que a vítima decidiu procurar a polícia.

Os policiais de Ribeirão Cascalheira realizaram diligências que resultaram na prisão em flagrante do vereador que foi conduzido à delegacia, interrogado e posteriormente autuado por violência doméstica, não sendo arbitrada fiança e foi colocado à disposição da Justiça.

O delegado Diogo Jobane explica que a imunidade parlamentar do investigado é restrita a atos, palavras e gestos no exercício da função legislativa. No entanto, no caso em questão, ele estava cometendo um crime comum, sujeito às mesmas penalidades que qualquer outra pessoa. “Diante do crime de violência doméstica, os rigores da Lei Maria da Penha se aplicam integralmente, visando proteger as vítimas mais vulneráveis”, disse o delegado.  

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