A comercialização de imóveis caiu 2,39% no 1º semestre em Cuiabá, com a negociação de 4,484 mil unidades, contra as 4,594 mil no mesmo período de 2016. Já o valor das negociações subiu 1,02% e fechou o semestre em R$ 1,192 bilhão, acima dos R$ 1,180 bilhão do ano passado. O financiamento também registrou aumento este ano e subiu 14,16% na comparação semestral, passando dos R$ 183,509 milhões para R$ 209,497 milhões de um ano para outro. Os dados fazem parte do levantamento de Indicadores do Mercado Imobiliário de Cuiabá, feito pelo Sindicato de Habitação (Secovi-MT), com base nas informações de registro de Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) da prefeitura municipal.
No 2º trimestre, a venda decresceu 6,62%, sobre o mesmo período de 2016, passando de 2,429 mil unidades para 2,268 mil este ano. Por outro lado, o valor negociado subiu 1,24% ante igual intervalo de 2016, saindo dos R$ 600,264 milhões para R$ 607,754 milhões, com tíquete médio de R$ 267,969 mil. Em 2016 era de R$ 247,124 mil.
Marco Pessoz, presidente do Secovi/MT, avalia que a queda do 1º semestre é pequena e indica uma tendência de estabilidade. “Dentro da margem de erro, esse número está dentro do patamar do semestre passado. Acreditamos que no 2º semestre possa ser recuperado, porque ele é sempre melhor. O volume de trabalho e o número de entregas também é maior. O 2º semestre é mais produtivo”, confia o empresário, que espera evolução de 3% a 5% na transação de imóveis no 2º semestre em volume, já que o valor deste ano já está superior a 2016.
“Há possibilidade de redução na taxa de juros do financiamento imobiliário, já que houve baixa na Selic. E com certeza isso é um incentivo para a venda de imóveis, para que este volume possa crescer mais no restante do ano”. O presidente do Secovi pontua que a instabilidade política e econômica é o que mais tem dificultado a evolução do segmento.