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GCCO faz operação em Sinop, Sorriso, Lucas para prender ladrões de bancos

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

Policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) iniciaram, há pouco, a Operação North Banks para cumprir 20 mandados de prisões e de buscas contra investigados por furtos a agências bancárias no Nortão. São 13 de prisões e sete de buscas, expedidos pelo juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5ª Vara Criminal de Sinop, especializada em combate ao crime organizado e são cumpridas em Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Tapurah e Cuiabá. 

A investigação é a um grupo que planejava e executava furtos a bancos em Sorriso e Lucas do Rio Verde, entre abril e junho de 2022. Sete furtos foram em agências do Banco da Amazônia, Itaú e Banco do Brasil em Lucas do Rio Verde; e Banco do Brasil, Santander e Bradesco em Sorriso. 

A GCCO iniciou as investigações e apurou dois presos, ambos à época recolhidos em unidades prisionais do estado se revezaram no uso dos telefones celulares identificados de onde partiram as ordens aos executores dos furtos. Um dos investigados declarou, durante interrogatório que no furto à agência do Itaú, em Lucas do Rio Verde, ficou com a tarefa de fazer o reconhecimento do local, para localizar o cofre, depois desligar o padrão de energia para a desativação do alarme de segurança e quebrar as paredes. 

A investigação da GCCO apontou ainda que a cada furto a ser efetuado, o líder criminoso criava um grupo pelo aplicativo Whatsapp com os executores da tarefa, com as atividades e estrutura hierárquica definidas, caraterísticas de uma organização criminosa.  A Polícia Civil informa ainda que um dos líderes tem 30 anos está preso no Ferrugem em Sinop, “selecionou quais os bancos seriam os alvos da ação criminosa e ordenou as execuções aos demais integrantes do grupo, inclusive realizando chamadas de vídeo em tempo real durante a execução dos furtos”. Segundo a polícia, ele tem passagens criminais por roubo, furto, tráfico, ameaça, porte ilegal de arma de fogo e sequestro e cárcere privado.

Outro envolvido, de acordo com a Gerência de Combate a Crimes Organizados, tem 40 anos, na época dos crimes, ele estava preso em unidade no Estado e um familiar era encarregado de repassar dinheiro, via Pix, aos integrantes do grupo para custear o abastecimento dos veículos e comprar as ferramentas necessárias ao arrombamento de cofres das agências. Investigadores descobriram mais 13 envolvidos.

Em um dos furtos, os criminosos levaram três armas de fogo, placas e capas de coletes balísticos, munições de calibre 38 e rádios comunicadores, cujo material era usado pelos vigilantes da agência bancária e dinheiro.

Foram identificadas ainda outras duas ações criminosas em fase de preparação, mas que não foram executadas, provavelmente em decorrência da prisão e apreensão de dois suspeitos, por outro crime, que eram considerados executores de confiança dos líderes da organização criminosa e seriam no Bradesco e Santander, em Lucas do Rio Verde, acrescenta a assessoria da Polícia Civil.

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