sexta-feira, 20/setembro/2024
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Pesquisa aponta alta na inadimplência em Cuiabá

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Inadimplência cresce entre cuiabanos em 2017. Na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), referente a abril, a quantidade de cuiabanos com contas em atraso registrou aumento de 19,33% quando comparado ao mesmo período de 2016. No 4º mês deste ano, 69,886 mil pessoas estavam endividadas na Capital, contra 58,564 mil no ano passado. O número de endividados que prevê que não terá condições de pagar as contas em atraso cresceu ainda mais, 76,86%. São 38,590 mil atualmente, contra 21,819 mil em 2016.

O levantamento por amostragem é realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado pela Fecomércio/MT. O total de endividados também apresentou crescimento de 4,67% na variação anual, sendo 119,826 mil pessoas endividadas na Capital em abril de 2017, ante as 114,478 mil registradas ano passado.

Apesar do crescimento significativo de um ano para outro, o número total de endividados vem apresentando redução a cada mês, desde dezembro do ano passado, quando o total chegou a 132,662 mil. Em março deste ano, o número foi de 120,491 mil. Com nova redução em abril, o número baixou para 119,826 mil.

De acordo com a economista Edijeide Fernandes de Freitas, a retomada econômica após longo período de crise tem sido lenta e ainda deve levar um longo tempo de recuperação. Ela destaca os fatores que, provavelmente, contribuíram para a queda no número de endividados nos últimos 4 meses, como a retomada no número de empregos na Capital, que levou diversas pessoas de volta ao mercado de trabalho e a condições financeiras melhores, além da liberação dos saques das contas inativas do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), que até 31 de março havia injetado mais de R$ 97,459 milhões na economia local, referente ao 1º lote, liberado em março.

Um 2º ponto que a economista cita como relevante para a redução no número de endividados é a maior flexibilidade dos bancos na negociação de dívidas. “A renegociação está bem suscetível atualmente. Os bancos estão mais flexíveis. É difícil não conseguir uma proposta de um tempo maior para pagamento e de desconto no valor para liquidar a dívida bancária, em virtude da inadimplência de meses e anos que os bancos enfrentam”.

O militar aposentado Jorge Murakami, 57, relata que manter as contas em dia é um hábito que deve ser adquirido. “As minhas contas estão todas em dia, mas já tive muita conta no passado. Se a pessoa não toma cuidado e começa a pagar somente o mínimo do cartão, a dívida ganha uma proporção enorme, com esses juros de 500% ao ano. Falo isso porque já devi muito e hoje eu corro de dívidas”.

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