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Sorriso registra 337 casos de chikungunya e coordenadora alerta para aumento

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Redação Só Notícias (foto: Ademir Júnior/arquivo)

A secretaria de Saúde de Sorriso divulgou, há pouco, o boletim dos primeiros cinco meses do ano com dados da dengue, chikungunya e zika vírus. Houve registro de 482 casos confirmados para dengue – 76 a mais do que no boletim divulgado no mês passado. Chikungunya foram 337, 132 a mais que no último relatório. Foi registrado um caso de zika.

A prefeitura informou também que, hoje, 1.268 situações estão em investigação para dengue, 86 para chikungunya e uma para zika vírus. Nestes casos, são situações em que ainda não há o diagnóstico fechado, que incluem pacientes em tratamento ou que aguardam o tempo correto para a coleta de material para exames ou que já coletaram e aguardam o retorno do resultado do material encaminhado pelo Município ao Laboratório Central.

“Desde o início de maio os números estão em ascensão, principalmente para Chikungunya, nunca havíamos registrados tantos casos. No ano passado, durante todo o ano foram apenas dois casos”, disse a coordenadora de Vigilância em Saúde, Taynná Vacaro.

Segundo a enfermeira, é necessário que a população atue em conjunto com a secretaria de saúde na eliminação de criadouros do Aedes aegypti. “Desde o início do ano vínhamos alertando para a necessidade da colaboração de todos para evitarmos o aumento no número de casos, precisamos interromper o ciclo de proliferação do mosquito”, alerta Taynná. “Além das confirmações, temos muitos outros casos em investigação e impedir esse ciclo cabe a todos nós, cidadãos, pois não é responsabilidade do poder público limpar o quintal de ninguém”, destacou.

Além de cuidar do quintal, é indicado que ao sentir sintomas relacionados às enfermidades, a população procure auxílio profissional. Hoje, Sorriso disponibiliza o teste rápido para dengue nas unidades básicas e na UPA. Além do teste para chikungunya e zika realizado no Laboratório Municipal via pedido das unidades de saúde. “É mais uma forma de garantirmos agilidade no diagnóstico e tratamento”, acrescenta a coordenadora.

Além do aumento de casos e do índice larvário, outra preocupação é a quantidade de lixo encontrada nos quintais e relatada pela equipe de agentes de combate a endemias. “Nossa equipe orienta, pede que o morador elimine esses focos de lixo, mas há casos extremos, inclusive reincidentes em que precisamos comunicar o Núcleo Integrado de Fiscalização para acompanhamento e multa”, concluiu.

Para quem identificar situações com criadouros ou com suspeita, a recomendação é procurar a equipe técnica. Denúncias também podem ser realizadas via Ouvidoria pelo 150 ou ainda pelo aplicativo da Vigilância Sanitária via Unidade Sentinela que atende pelo número (66) 99600-1462.

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