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Mato Grosso perdeu 17 mil empregos formais em 2016, aponta Caged

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Mato Grosso encerrou 2016 com 17,9 mil vagas de emprego a menos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes a dezembro foram divulgados, há pouco, pelo Ministério do Trabalho e apontam que as empresas e indústrias no Estado contrataram mais de 350 mil pessoas no ano passado. No entanto, foram demitidos pouco mais de 368 mil trabalhadores, o que resultou no saldo negativo. São consideradas apenas as vagas com carteiras assinadas.

O pior desempenho ficou com a construção civil, que perdeu 8 mil empregos formais em 2016, resultado de 34,9 mil contratações e 42,9 mil demissões. No comércio, foram admitidas 97,7 mil pessoas e demitidas outras 102,9 mil, o que resultou na extinção de 5,1 mil postos de trabalho. A indústria de transformação também demitiu mais. Foram 43,6 mil formalizações e 47,6 demissões, resultando em 3,9 mil vagas a menos.

O setor de serviços empregou 93,2 mil trabalhadores. Por outro lado, demitiu 96,7 mil e encerrou 2016 com 3,4 mil postos de trabalho extintos. O setor extrativista mineral perdeu 201 empregos, saldo de 1,1 mil contratações e 1,3 mil rescisões. No setor de administração pública foram 148 admissões e 194 demissões, resultando em 46 vagas a menos.

Apenas dois setores tiveram saldo positivo de contratações no Estado, em 2016. O melhor desempenho ficou com a agropecuária, que contratou 78,4 mil trabalhadores e demitiu 75,7 mil, gerando, assim, 2,7 mil vagas a mais. No setor de serviços industriais de utilidade pública foram 1,6 mil admissões e 1,4 mil rescisões, o que gerou um saldo positivo de 140 empregos a mais.

Em dezembro, as empresas e indústrias em Mato Grosso extinguiram mais de 12 mil postos de trabalho, saldo de 17,7 mil formalizações e 29,7 mil rescisões. Todos os setores tiveram desempenhos negativos. A construção civil (-4,5 mil vagas) liderou o saldo negativo, seguida por serviços (-2,4 mil), agropecuária (-1,8 mil), indústria de transformação (-1,7 mil), comércio (-1,2 mil), extrativa mineral (-93), utilidade pública (-60) e administração pública (-32). 

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