Investigadores da Polícia Civil, policiais militares e o Corpo de Bombeiros iniciaram hoje buscas em um córrego numa região de mata no bairro Jardim Carolina, pelo corpo de um adolescente de 16 anos. Conforme o delegado Bruno França, um menor suspeito de envolvimento no crime foi detido e indicou o local onde o corpo foi desovado, além disso, apontou os demais envolvidos no crime.
“Saímos em diligências para cumprir mandado de prisão e busca e apreensão referente à morte do rapaz que está desaparecido. Uma das mandantes acabou empreendendo fuga e se encontra foragida. Um menor que foi apreendido já nos contou a dinâmica e local de desova do corpo. Agora a Polícia Civil começa a cacada para prender a foragida e indiciar os demais envolvidos que o comparsa já entregou. Tem gente do sistema prisional e outras pessoas que estão em liberdade que vão ser procuradas daqui para frente”, esclareceu o delegado.
Segundo o delegado, a morte ocorreu em decorrência de dívidas de entorpecentes. “A foragida (mandante), o rapaz estava devendo droga para ela, que é traficante vinculada à facção criminosa, ela teria pedido para a chefia da facção para que matassem o menino e o seu pedido foi atendido. Ela é mandante intelectual, participou de toda a dinâmica e o motivo da morte foi dívida de droga”, detalhou.
Bruno relata que a vítima foi assassinada com requintes de crueldades. “Eles eram amigos (vítima e mandante) próximos, acabaram se desentendendo por causa dessa dívida e infelizmente as informações são que a morte foi cometida da pior forma possível. A Polícia Civil acredita que o rapaz seja decapitado vivo e a sua morte foi transmitida ao vivo para os mandantes do sistema prisional, bem como para essa menina que está foragida”, disse o delegado.
“Sorriso todo mundo sabe, já tem dois anos que vivemos uma escalada de violência que envolve essas mortes pelo crime organizado. Alguns desaparecimentos a gente sabe que não têm a ver, que são pessoas que fogem. Já as pessoas que desaparecem e a gente tem convicção de que foi assassinada, como é o caso desse menino, a Polícia Civil não vai medir esforços”, concluiu.
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