O Tribunal de Justiça decidiu manter a determinação da comarca de Guarantã do Norte (252 quilômetros de Sinop) para que seja submetido a júri popular o principal suspeito de matar Agnaldo Pereira Barros, 52 anos, em outubro de 2004, na comunidade São João Batista. Segundo a denúncia, o criminoso deu um tiro de espingarda na vítima e, em seguida, desferiu diversos golpes com um machado.
Só Notícias apurou, com base no relatório anexado ao processo, que Agnaldo foi até a fazenda do suspeito, junto com a esposa, cobrar os valores referentes a um arrendamento de área rural. Conforme a denúncia, “irresignado com a visita que buscava negociar a dívida contraída, o suspeito adentrou na casa da Fazenda enquanto as vítimas se encontravam na área do lado de fora, com o argumento de buscar alguns documentos, saindo do interior da residência com a espingarda em punho, desferindo o disparo contra a vítima Agnaldo Pereira de Barros”.
Ainda conforme a investigação, após matar Agnaldo, o réu ainda teria atirado na esposa da vítima, que só não morreu porque a espingarda falhou. A mulher ainda teria sido obrigada a colocar o corpo do marido em uma caminhonete, com o objetivo de jogá-lo em uma ribanceira, o que só não teria ocorrido porque o veículo teria ficado sem combustível.
No recurso encaminhado ao Tribunal de Justiça, o réu alegou que agiu em legítima defesa. Os desembargadores, no entanto, não acataram essa versão e mantiveram a determinação para que ele seja submetido a júri popular por homicídio qualificado. A data do julgamento ainda não está definida.
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