Servidores da prefeitura aprovaram, hoje, estado de greve permanente por conta da recusa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em pagar os 10% da Revisão Geral Anual (RGA) referente a 2020 e 2021, durante a pandemia. Eles reivindicam também férias em dia, revisão de planos de carreiras e cargos, 13º salário em dia, entre outros. A decisão de estado de greve foi aprovada por unanimidade durante assembleia realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá. Eles farão ato público em frente à prefeitura, dia 10, para decidir se paralisam as atividades.
Diversas categorias farão, nos próximos dias, nova assembleia para decidir se suspendem os trabalhos através de deflagração oficial de greve. O prefeito havia anunciado compromisso político de pagar a RGA referente ao período de 2020 e 2021, de 10%, mas primeiro espera parecer da assessoria jurídica. O reajuste de 2023/2024, que é de 4%, está garantido porque é determinado em lei.
Em relação ao plano de cargos e salários de várias categorias, Emanuel também não confirmou o envio ou um cronograma para fazê-lo. A prefeitura tem, segundo a Gazeta Digital, cerca de 20 mil servidores.