O Governo de Mato Grosso enviou equipes do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Corpo de Bombeiros Militar para auxiliar nas operações de resposta aos desastres que atingem o Rio Grande do Sul. A equipe do Ciopaer foi enviada para o Estado, esta tarde. “Nesse momento de dificuldade, precisamos nos unir para ajudar nossos irmãos gaúchos. Não só por sermos todos brasileiros, mas por lembrarmos que Mato Grosso foi construído com a ajuda de muitos gaúchos que vieram para cá construir sua vida e ajudaram a fazer esse estado ser o que é. Continuaremos à disposição para fazer tudo o que for necessário para auxiliar o povo gaúcho”, afirmou o governador Mauro Mendes.
O helicóptero do Ciopaer, dois pilotos e três tripulantes vão atuar nas ações sob coordenação da aviação do Rio Grande do Sul. Esses agentes do Ciopaer possuem ampla experiência em buscas, resgates e salvamentos em todo estado.
Já a equipe do Corpo de Bombeiros conta com 11 militares de Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Sorriso e Lucas do Rio Verde. Há mergulhadores e operadores de desastres na equipe, além de dois cães farejadores, Bela e Maya, que atuaram na enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em setembro de 2023. A previsão é de que esta equipe saia de Cuiabá amanhã, pela manhã.
“Os militares do Ciopaer e Corpo de Bombeiros estão indo com todos os equipamentos e viaturas necessárias para prestar apoio às forças de segurança e Defesa Civil do Rio Grande Sul. São equipamentos que auxiliam em diversos tipos de cenários, como soterramento, afogamento e salvamento com cães”, afirmou o secretário de Segurança Pública, César Roveri.
Entre os principais equipamentos, estão: cesto para resgate em helicóptero, cilindros de ar, boias, coletes salva vidas, serrotes, enxadas, picaretas, rádios para comunicação e drones. O Corpo de Bombeiros conta ainda com quatro viaturas, um barco e um jet ski.
Segundo a última atualização da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, são 235 municípios afetados e 351,6 mil pessoas atingidas pelas chuvas. Mais de 23,5 mil pessoas estão desalojadas, 7,9 mil estão em abrigos, 74 estão feridas e outros 74 estão desaparecidas. São 37 óbitos contabilizados em 22 cidades.
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