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Sinop: vereadores fazem duras críticas e cobranças a gestão de Dorner no Trânsito

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Só Notícias (fotos: Ademir Specht/assessoria e arquivo)

Vereadores criticaram, esta tarde, na sessão ordinária da câmara, a gestão do prefeito Roberto Dorner no setor de trânsito e expuseram que dezenas de pedidos de melhorias e providências deixaram de ser atendidos. Familiares de uma vítima fatal de acidente ocorrido, recentemente, na região do Boa Esperança, estiveram na sessão protestando. Nos últimos 10 dias, em locais diferentes da cidade, houve 4 mortes no trânsito.

O vereador Moises do Jardim do Ouro criticou a prefeitura. “Brigamos tanto, desde o começo da gestão, sobre quebra molas, semáforos, botoeiras. Achávamos que o problema era o primeiro secretário (Trânsito), foi trocado, achamos que era o 2º, foi trocado e estamos no terceiro secretário. Mas Sinop não evoluiu na parte de fiscalização e de educação no trânsito, em semáforos e botoeiras”. “Se tivéssemos parado, juntado todo mundo (vereadores) e criado uma situação com o prefeito com certeza a prefeitura teria trocado 10 secretários se necessário mas alguma teria sido feita principalmente na avenida Andre Maggi”.

O vereador Elbio Wolkeis também criticou. “Não vamos colocar a culpa nos secretários. Três passaram pela pasta”. “Só que, a partir do momento que a gestão não dá poder para seu secretário, ele não faz nada. Tem secretário que é incompetente, tem sim. Mas não é culpa destes três secretários de Trânsito”. “É a culpa da gestão, de quem manda”, afirmou. “Quanto tempo estamos batendo na avenida dos Jequitibás, em frente a escola Rodrigo Damasceno, tem semáforo faz quanto tempo que tá lá e não funciona”. “Até hoje a gestão não viu isso?, o prefeito não viu isso?”. “Na Tarumãs (semáforo) nunca funcionou”, acrescentou.

A vereadora Graciele afirmou que o “problema não é dinheiro porque dinheiro para isso (melhorias no trânsito) Sinop tem. O problema é de gestão”. Ela acrescentou que “não basta colocar lá uma pessoa (secretário) que tem conhecimento técnico e não dar autonomia para que ela faça o que tem que ser feito”.

Toninho Bernardes disse que “brigamos com alguns secretários, esse já é o terceiro secretário de Trânsito e nada foi resolvido”, criticou, ao se referir a pedidos de providências para determinadas vias na região do Jardim Boa Esperança, dentre elas instalação de semáforo.

O vereador Ademir Debortoli disse que a botoeira (dispositivo para ativar sinalização e pedestres cruzarem vias) e “semáforo na frente do Mercado Assaí (avenida dos Jacarandás), aquilo chega a ser cômico. Não é possível um negócio desses. Pedimos quantas vezes para tirar aquilo”. “Colocaram semáforo na Tarumãs mas não funciona, faz dois anos. Tá fácil demais para enrolar a população. Vamos acordar”, disparou.

O vereador Celso do Sopão disse que “estamos sofrendo há três anos. Se mudou três secretários, a esperança de trazer a solução, tá chegando o final do mandato e, infelizmente, para colocar um quebra molas em certas áreas do município, ainda não finalizou o estudo que se iniciou há três anos”. “A secretaria de Trânsito tem deixado a desejar”.

Juventino Silva disse que há um ano foi pedida botoeira (dispositivo para ativar sinalização e pedestres cruzarem vias) no Jardim Boa Esperança e ainda não foi instalada. Ele expôs que o atual secretário, Valdir Sartorelo, está há poucos meses no cargo e elogiou seu trabalho. “Tem todas as condições de saber priorizar os lugares cruciais de nossa cidade para preservação da vida”. “Quero pedir que se desdobre e faça mais”. Outros vereadores também se pronunciaram, na tribuna, cobrando mudanças no trânsito.

Sem punições – multas – o desrespeito a sinalização, na área central, por exemplo, cresce constantemente com alguns motociclistas e condutores de veículos passando no sinal vermelho, fazendo conversões proibidas, ultrapassando pela faixa de acostamento, motociclistas trafegando à noite com farol desligado, sem sinalização traseira, dentre outros.

Também há a omissão da prefeitura em aplicar multas para quem estaciona nas calçadas, incluindo empresas (diversas delas garagem, que revendem carros e fazem da calçada vitrines), obrigando, em alguns casos, pedestres a andarem nas ruas. Frequentemente se constata determinados motociclistas trafegando nas calçadas. Caminhões de algumas empresas, que descarregam produtos, e alguns motoristas de aplicativos, também têm praticados infrações constantes na área central, por exemplo, ao pararem nas ruas e avenidas e ligarem alerta, causando transtornos e aumentando riscos de acidentes.

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