Bolt encerrou sua última disputa nos 100m com medalha de bronze no Mundial de Londres. O dono do recorde mundial da prova, com marca de 9s58, realizou o percurso em 9s95, neste sábado. Largando na raia quatro, o oito vezes campeão olímpico ficou atrás dos norte-americanos Justin Gatlin, com 9s92, e Christian Coleman 9s94.
Para chegar à final, Bolt correu o percurso em 10s07, nas preliminares, e avançou com a sétima colocação, nesta sexta-feira. Nas semifinais, ficou com o segundo melhor tempo, marcando 9s98, atrás apenas do norte-americano Christian Coleman.
No dia 12, ele se despede das pistas, na disputa dos 400m. Em outubro de 2016, o corredor anunciou que se aposentaria após a competição internacional inglesa. Bolt conquistou o recorde da prova de 100m em 2008, com marca de 9s72. No ano seguinte, quebrou o próprio tempo, quando fez 9s58 no Mundial de Berlim.
No heptatlo, brasileiras terminam com saldo negativo — Representando a Seleção Brasileira no heptatlo, a carioca Tamara de Sousa e a paulistana Vanessa Chefer não obtiveram resultados expoentes no primeiro dia de disputas. Tamara termina o primeiro dia somando 956 pontos, na 28ª colocação. Vanessa é a última, com 850. Na ponta da disputa vem Nadine VISSER, dos países baixos, com 1147 pontos.
Nos 100m com barreiras, a Tamara percorreu a distância em 14s16 e ficou com 28º posição. No salto em altura, ela conseguiu a 15ª colocação, com 1,74m. Ela ficou em 13º no arremesso de peso, fazendo 13,69m. “É uma satisfação muito grande representar o brasil no meu primeiro mundial”. As duas primeiras provas foram mais tensas”, afirmou a atleta em entrevista ao Sportv. Nos 200m, ela fez 24s64. “Eu sai bem, mas faltou folego no finalzinho”, avaliou.
Chefer, por sua vez, foi a última colocada na disputa dos 100m com barreira, fazendo o percurso em 14s94. Ela também marcou 12,12m no arremesso de peso e conseguiu a 25º posição. No salto em altura fez 1,68m — 29ª colocação. Nos 200m, marcou 25s15. “Estou cansada, não estou na minha melhor prova física”, declarou a brasileira. “Foi uma prova difícil, mas espero que nos próximos anos eu me encontre de novo para fazer Tóquio 2020”, finalizou.