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Polícia Civil aponta que 2 advogados seriam ‘testas de ferro’ de líder de grupo criminoso

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil Rafael Scatolon, que chefiou as investigações da Operação Apito Final, desencadeada recentemente em Cuiabá, informou que dois advogados investigados atuariam como “laranjas” para o líder de um grupo criminoso sendo “o modus operandi, justamente, a compra e venda de bens móveis e imóveis com objetivo de dar licitude ao dinheiro obtido por meio do tráfico de drogas, e as investigações apontaram, de forma clara, o envolvimento dos advogados nesses esquemas para ocultação de bens”.

A polícia informou que quando foi preso em 2021 o líder do grupo criminosos estava com um veículo de luxo, avaliado em R$ 310 mil, registrado em nome de uma advogada. As investigações da GCCO indicam que ela “emprestou seu nome” para compra de outro carro, cujo valor estimado é R$ 176 mil.

O outro advogado investigado pelo GCCO teria comprado um imóvel em condomínio, em Cuiabá, em janeiro de 2022, mas a movimentação para pagamento do imóvel não foi localizada pelos investigadores. A Polícia Civil aponta que o imóvel pertenceria ao líder do grupo criminoso, assim como dois terrenos em Várzea Grande.

“As investigações revelaram que os advogados presos extrapolaram os limites da defesa técnica, praticando atos de verdadeiros integrantes da organização criminosa, por meio da lavagem de dinheiro com os imóveis identificados na investigação”, afirmou o delegado Gustavo Belão, através da assessoria da Polícia Civil.

Deflagrada no dia 2 de abril, a operação Apito Final é resultado de dois anos de investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado, com objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.

A informação é da assessoria.

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