A sucuri-verde (Eunectes murinus) foi encontrada por moradores em cima do muro no bairro Bom Sucesso, em Várzea Grande, na Igreja Divino Espírito Santos. Militares do Corpo de Bombeiros foram acionados e acompanhados por populares até o pátio da igreja, onde foi encontrado animal de aproximadamente 3 metros de comprimento.
Os bombeiros conseguiram capturar a serpente utilizando um recipiente para transporte e um cambão de captura que é uma ferramenta especializada que permite o manejo seguro de animais selvagens, minimizando o risco de ferimentos tanto para os profissionais quanto para os animais.
O animal não apresentava ferimentos e foi levado para fora do perímetro urbano, onde foi solto em seu habitat natural.
Conforme o Instituto Butantan, a sucuri-verde, espécie é conhecida mundialmente como “anaconda”. Nomes populares podem variar entre regiões diferentes e causar certa confusão, mas tanto o nome popular “sucuri” quanto “anaconda” referem-se às serpentes do gênero Eunectes.
Todas as espécies de sucuris são robustas e consideradas de grande porte, mas a sucuri-verde em especial é considerada a maior serpente em volume corpóreo do mundo. E em comprimento ela só perde para a píton-reticulada (Malayopython reticulatus), que habita o sudeste asiático.
Ela pode atingir até sete metros e pesar mais de 130kg, mas animais com mais de cinco metros são raros de serem encontrados. Há relatos polêmicos de pessoas que viram sucuris com mais de 10 metros – o que gera discussão entre a comunidade cientifica e a população até hoje.
As sucuris são conhecidas por seus hábitos semiaquáticos. Elas são geralmente encontradas em região de rios, brejos e pântanos da América do Sul, de água rasa coberta por vegetação. Considerada uma ótima nadadora, desloca-se de forma rápida na água. Mas essa velocidade não se aplica à terra firme, onde se desloca muito mais lentamente.
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