O Tribunal de Justiça decidiu manter a decisão que leva a júri popular o principal suspeito de matar, a tiros, o professor de Educação Física João Claudio Mesquita Lemos, 36 anos, em dezembro de 2019, em um estabelecimento comercial localizado em Nova Ubiratã (165 quilômetros de Sinop).
A Justiça de Nova Ubiratã decidiu que o réu deve ser julgado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O advogado do réu entrou com recurso no Tribunal de Justiça pedindo a exclusão das qualificadoras, porém, Só Notícias apurou que os desembargadores decidiram deixar a análise para os jurados.
Ainda não há data definida para o julgamento. O acusado está em liberdade desde março de 2020.
Conforme Só Notícias já informou, o suspeito confessou o crime e alegou que foi vítima de deboche por parte do professor. Por este motivo, se irritou, foi até em casa, pegou um revólver calibre .38 e retornou ao local. Em seguida, após sofrer uma suposta investida por parte de João Cláudio, atirou duas vezes.
João Cláudio era servidor da prefeitura de Nova Ubiratã e dava aula em uma escola da cidade.