Uma nova rodada de negociações entre servidores e representantes da administração municipal será realizada na segunda-feira (25), na prefeitura, em horário a ser ainda definido. O prazo foi solicitado pelo prefeito Ari Lafin, durante reunião na manhã de hoje, depois que, em assembleia ontem à noite, os servidores deliberaram um indicativo de paralisação.
Estão sendo analisadas pela prefeitura as propostas apresentadas pela entidade classista, que versam sobre o aumento do auxílio alimentação de R$ 400 para R$ 725 e a garantia de direitos trabalhistas aos servidores da educação com aulas excedentes. Os servidores decidiram que, na segunda-feira, devem promover protesto pacífico durante a sessão da Câmara de Vereadores, sem qualquer comprometimento dos serviços públicos ofertados à população.
Neste ano, os servidores públicos municipais tiveram aumento de 5% em seus vencimentos, já a partir da folha de janeiro. Para os professores, o aumento foi maior, e ficou em 7%. Em sua fala, o prefeito Ari Lafin afirmou que, mais que salário, o investimento na melhoria da qualidade de vida dos servidores públicos vem se dando em outras frentes, como, por exemplo, na organização de ambientes e, consequentemente, na melhoria das condições de trabalho.
“Respeitamos nossos servidores, respeitamos o sindicato e reconhecemos o direito à manifestação”, afirmou Ari, complementando que o mais importante neste momento é o diálogo entre as instituições, especialmente neste ano, visto que, por conta do período de encerramento de mandato, é necessária ainda mais prudência na análise e na concessão de benefícios, já que é preciso respeitar o orçamento futuro.
Durante a reunião de hoje, o gestor, acompanhando por demais representantes do Executivo, bem como do Legislativo Municipal, ouviu os servidores presentes, acolheu os apontamentos, principalmente quanto às dificuldades de gerenciar o orçamento familiar frente ao alto custo de vida da cidade, e destacou que, em se esgotando todas as oportunidades de negociação, o Judiciário pode ser acionado.
“Reconheço como legítima a manifestação de todos vocês, somos sensíveis a estas situações e, sempre que foi possível, atendemos as demandas dentro da legalidade, e, se não for possível atender o que está sendo solicitado, o caminho será buscar o aval do Judiciário”.
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