A delegada Judá Maali Pinheiro Marcondes, titular da delegacia especializada de defesa da mulher de Cuiabá, informou, ontem, que a equipe esteve em Sorriso para cumprir mandado de prisão a um agressor, durante a operação Átria, deflagrada no dia 1 e que irá perdurar até dia 31. “É uma operação realizada no todo país, do Ministério da Justiça, o estado de Mato Grosso também integra sua operação e a delegacia especializada de defesa da mulher de Cuiabá, se faz presente para realizar palestras, também cumprir mandados, ordem e serviços”, detalhou.
Conforme a delegada, juntamente com a equipe da delegacia de Sorriso, os investigadores prenderam em flagrante o agressor que descumpriu medidas hoje pela quarta vez”. Ele estava enviando fotos de seus maquinários que ele trabalha, como uma forma de ameaçar a mulher. São maquinários de obras que ele estava utilizando para dizer que queria aplicar esse material contra a vítima, e ele já vinha fazendo por muito tempo e diante dessa situação a equipe que estava aqui foi até o local e conseguiu prender esse agressor em flagrante delito”.
“Já temos informação que a outra equipe conseguiu encontrar uma arma na posse de um agressor quando nós fomos auxiliar a vítima na retirada de pertences de sua casa. Então é mais uma mulher que a polícia civil conseguiu proteger, porque quando a gente retira uma arma das mãos de um agressor, nós estamos impedindo um possível feminicídio”, detalhou.
A delegada também destacou ações diárias da equipe do Núcleo da Mulher de Sorriso. “Eu percebo a Polícia Civil de Sorriso muito atuante. Então, quase todos os dias nós vemos matérias da polícia civil atuando aqui, combatendo, a Polícia Civil agindo no enfrentamento à violência contra a mulher. Eu posso dizer que a polícia civil daqui de Sorriso, através da atuação da delegada Jéssica, eu percebo que é uma atuação firme e quase todos os dias nós temos aqui notícias de que há prisão desses agressores”, ressaltou.
“Considero que a cidade está bem protegida porque existe aqui uma polícia atuante, embora considere que nós precisamos de uma conscientização maciça, uma reflexão a respeito da violência contra a mulher. Nós precisamos refletir sobre os paradigmas da desigualdade entre os gêneros, desigualdades entre homens e mulheres. Nós precisamos falar sobre isso para que nós consigamos efetivamente combater a violência contra a mulher”, concluiu.
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