A Polícia Civil confirmou que o segundo suspeito de envolvimento no assassinato de Maíra Cristina Vergutz, de 37 anos, foi preso, ontem, na zona rural do município de Juína (435 quilômetros de Sinop). O crime ocorreu no dia 09 do mês passado, em um bar onde a vítima trabalhava, no bairro Jacarandás. Conforme o delegado Bráulio Junqueira da DHPP, inicialmente o crime foi tratado como homicídio, porém, as investigações apontaram que foi um assalto frustrado que terminou com a morte da funcionária, evoluindo assim para latrocínio.
Maíra estava com seu filho, que tinha levado para o trabalho e durante a ação criminosa, a criança foi feita de refém pelos suspeitos, segundo investigação da polícia. O delegado Bráulio detalhou a execução do crime e explicou que a vítima morreu tentando defender o filho dos suspeitos. “Três suspeitos entraram no bar e renderam clientes e funcionários, e mandaram todos para o fundo do estabelecimento. Mas a vítima não obedeceu e foi em direção ao filho, que estava refém do suspeito e que disparou contra ela”, detalhou.
“Eles foram lá com a intenção de roubar um dos veículos que estava estacionado em frente ao bar, mas um dos suspeitos acabou atirando contra a funcionária e fugiram sem levar o veículo”, acrescentou.
Na semana passada, um adolescente foi detido suspeito de envolvimento no crime. O delegado confirmou que o menor confessou participação e que o intuito era praticar um roubo. “Ele identificou as pessoas que estavam envolvidas nesse crime. Aqui na delegacia, ele de livre e espontânea vontade acabou confessando a participação no crime e confirmando que a intenção não era executar a menina, e sim furtar, ou roubar um veículo. Detalhou todas as circunstâncias em que ocorreu o crime, as informações do menor nos confirma que foram quatro pessoas ao local, em duas motos. Um dos envolvidos ficou lá fora, não participou do latrocínio, mas tinha envolvimento no roubo, a intenção era roubar”.
A Polícia Civil agora tentar localizar o terceiro suspeito de envolvimento no crime, que seria o executor que acabou atirando em Maíra. Um quarto suspeito de dar apoio aos criminosos ainda não foi identificado.
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