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Exportações de carnes suínas e aves de Mato Grosso e receitas aumentam

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O volume de exportações de carnes de aves e suínos aumentou, contudo o mesmo não ocorreu em relação à carne bovina oriunda de Mato Grosso. Os embarques, durante todo o ano passado, caíram 2,67% atingindo 589,1 mil toneladas equivalentes a carcaça ante o ano de 2022 que foi de 605,3 mil toneladas, constatou a secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e analisados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). 

A receita obtida com a venda de carne bovina teve redução de 23%, cerca de R$ 600 milhões a menos no período de 12 meses. Em 2023, a receita atingida foi de US$ 2,1 bilhões, enquanto do ano anterior ficou em US$ 2,7 bilhões. A China é o principal comprador com 317,6 mil toneladas, seguido por Egito (34,6 mil toneladas), Emirados Árabes Unidos (30,1 mil toneladas), Chile (27,4 mil toneladas) e Estados Unidos (22,7 mil toneladas). 

Sobre a carne suína, as exportações foram 44,35% maiores com embarque de 31,1 mil toneladas ano passado e a receita cresceu em 43,2% alcançando US$ 61,3 milhões. Os maiores compradores são Hong Kong + China (9,8 mil toneladas), Vietnã (4,1 mil toneladas), Angola (3,3 mil toneladas), Geórgia (2,7 mil toneladas) e Uruguai (2,1 mil toneladas). 

Os negócios com carnes de aves tiveram aumento das exportações mato-grossenses em 22,94% atingindo 113 mil toneladas no ano passado e a receita obtida cresceu 16,88% chegando a US$ 225 milhões. O Japão é o principal consumidor dos frangos produzidos e exportados por Mato Grosso. Em 2023, foram adquiridas 21,3 mil toneladas de aves, seguido por Arábia Saudita (18,9 mil toneladas), Emirados Árabes Unidos (18,9 mil toneladas), China (7,8 mil toneladas) e Iêmen (6,8 mil toneladas). 

O presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), Paulo Bellincanta, analisou que disse que o Brasil ganhou espaço no mercado internacional, com abertura de novos mercados e também à redução dos embarques dos concorrentes exportadores de aves e suínos. “A carne bovina teve preço médio menor por tonelada em 2023 do que em 2022. Todo país sentiu essa redução na receita. Contudo, em janeiro deste ano os embarques da carne bovina já tiveram um aquecimento e aumentou o volume exportado a outros países, reduzindo a dependência chinesa”, expôs, através da assessoria.

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