A Polícia Federal deflagrou ontem a 4ª fase da Operação Protego, com o objetivo de combater o armazenamento e a distribuição de imagens de pornografia infantojuvenil, além de crimes sexuais, como o estupro de vulnerável. Dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, foram cumpridos em Várzea Grande e Rondonópolis.
Investigações apontam que o principal suspeito, já preso pela Polícia Civil por estupro de vulnerável, armazenava e compartilhava imagens de pornografia infantojuvenil de dentro da unidade prisional. O mandado de busca foi cumprido no Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, na cela onde se encontra o investigado. O homem cumpre pena de 16 anos por estupro e extorsão, possuindo ainda um mandado de prisão preventiva referente a outro caso de estupro de vulnerável.
O segundo mandado foi cumprido na residência do acusado, em Rondonópolis, a fim de localizar mais conteúdo de pornografia infantojuvenil, além de identificar possíveis vítimas de seus abusos.
Inicialmente, as investigações identificaram que o indivíduo armazenava aproximadamente 400 imagens de conteúdo pornográfico, incluindo abuso sexual infantil. Além disso, há suspeita de o investigado ter produzido alguns vídeos envolvendo crianças e adolescentes.
Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foi recolhido material genético do acusado, a fim de identificar novos casos de crimes sexuais.
O nome da operação Protego é uma referência ao termo em latim que significa “protetor”. Uma alusão à atuação da Polícia Federal como guardiã das crianças, combatendo os crimes que assolam a infância.
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