O Campeonato Estadual deste ano começa sob protesto de vários treinadores como foi confeccionada a tabela de jogos da primeira fase do torneio. Com a confirmação de dez times, a divisão foi de cinco clubes parta cada lado.
O grupo A, é composta por Luverdense, Sinop, Mixto, Operário Várzea-grandense e Cacerense. Já o Grupo B é formado por Cuiabá, Dom Bosco, Operário Futebol Clube, Araguaia e União de Rondonópolis. Da forma que foi definida o modelo de disputa, cada time fará oito jogos ao longo da fase classificatória. Ao todo, com jogos da semifinal e final, serão 12 partidas disputadas para conhecer o campeão e vice.
O mais duro na crítica com a tabela de jogos do Estadual, o técnico do Sinop, Marcos Birigui, foi taxativo ao chamar o campeonato de um ‘verdadeiro torneio’ pelo curto prazo. Neste mesmo raciocínio, Wladimir Araújo, hoje no comando Operário Várzea-grandense, vê a disputa como um torneio de tiro-curto
A queixa da maioria é que há um desequilíbrio de forças entre as chaves. A chave A, por exemplo, é vista como a mais forte, onde equipe como Luverdense, Sinop, Operário Várzea-grandense e Mixto são considerados fortes pelos investimentos feitos em contratações. Sem investimento, o Cacerense já é tratado, por antecipação, como sério candidato ao rebaixamento à Segunda Divisão do Mato-grossense de 2018
Por sua vez, a Chave B é composta teoricamente por equipes com pouco poderes de investimentos. À exceção é o Cuiabá, apontado como um dos poucos com grande poder aquisitivo para contratar reforços de qualidade.