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Estado investiu em 5 anos mais de R$ 1,5 bilhão na segurança pública ; índices de criminalidade caem

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Os índices de criminalidade em Mato Grosso reduziram, segundo dados do Observatório de Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Segurança Pública. A diminuição é resultado dos investimentos do Governo do Estado na área, que somam R$ 1,5 bilhão nos últimos cinco anos. No ano passado, nenhuma instituição financeira foi roubada ou furtada e, enquanto em 2022, foram registrados 17 furtos e um roubo a bancos, cooperativas de créditos, empresas de transporte de valores e instituições similares.

Em 2023, as forças de segurança reprimiram o maior e, supostamente, mais organizado plano de roubo a instituição financeira, que seria executado em Confresa (1,1 mil km de Cuiabá) na modalidade “tomada de cidade”, com a Operação Canguçu. Essa tentativa ocorreu no domingo de Páscoa, 9 de abril. A operação de combate se estendeu por 38 dias, com a participação de 130 policiais de Mato Grosso e 220 de outros quatro estados (Tocantins, Pará, Minas Gerais e Goiás).

E chegou ao final com 18 suspeitos mortos em confrontos, cinco presos e 26 armas apreendidas, entre elas 13 fuzis (dois do modelo .50 e 11 AK-47), 67 “bananas” de dinamite, milhares de munições e dezenas de equipamentos de suporte. Os índices gerais de crimes de 2023, consolidados esta semana pelo Observatório, apresentam queda em comparação com 2022.   

No número de roubos seguidos de mortes, por exemplo, a redução foi de 48%. Foram 29 mortes, em 2022, e 15 no ano passado. Já em relação a roubos ao patrimônio, a queda foi de 17%. De 6.213 para 5.144, conforme relatório da Sesp-MT. Foram 1.069 ocorrências a menos. Roubos e furtos de cargas também apresentaram reduções significativas, de 49% e 25% respectivamente. De 283, em 2022, o número de roubos caiu para 143, em 2023. Os casos de furtos de cargas, que em 2022 foram 271, caíram para 202 no ano passado.

Os dados da Sesp apontam queda em 26% e 12% nas ocorrências de furtos e roubos em propriedades rurais. De 245 registros, em 2022, o número de roubos caiu para 181, em 2023. Os furtos, que em 2022 foram 2.220 registros, no ano passado, diminuíram para 1.943. Os índices de homicídios dolosos e feminicídios, mesmo que menores, se comparados aos crimes de ordem patrimonial, também tiveram queda.  De 876, em 2022, os homicídios dolosos caíram para 872, uma redução de 0,5% em 2023. Com relação aos feminícidios, 2023 fechou com 2% a menos, de 47 casos, em 2022, caiu para 46.

Além dos investimentos, o secretário de Segurança Pública, coronel Cesar Roveri avaliou o empenho das forças policiais na prevenção, repressão e do trabalho contínuo de investigação para identificar as autorias, esclarecer e prender os criminosos. “O Governo prioriza a segurança em todos os aspectos com investimentos na estruturação física, aparelhamento e a modernização dos meios e melhoria das condições de trabalho”.

O ano passado culminou no total de R$ 300 milhões em investimentos, que permitiram às polícias a execução de novos projetos e a continuidade da política de padronização e modernização dos armamentos forças policiais. “Padronizamos os armamentos usados nas atividades policiais diárias, substituindo o antigo revólver 38 pela pistola Glock, arma usada por forças internacionais. Implantamos a comunicação digital e estamos empregando a tecnologia no combate a violência, por meio do Programa Vigia Mais MT. Hoje, cada policial tem uma pistola Glock em cautela pessoal e permanente”, reforçou Roveri.

Além da pistola Glock, o secretário destacou que em todas as regiões de Mato Grosso as forças policiais dispõem de veículos compatíveis com as necessidades e armamentos de ponta. “Temos o que há de mais avançado em fuzis e espingardas, para fazer frente à criminalidade”.

O Governo estadual, por meio da Sesp, já entregou 12,1 mil pistolas Glock e 950 fuzis e espingardas. Também adquiriu 660 pistolas Teaser, arma de incapacitação neuromuscular (não letal). Para 2024, estão em processo a aquisição 1,9 mil pistolas Glock, mais 300 fuzis, além de um novo lote de armas não letais.

“Essas são aquisições que reforça a preocupado do Governo em continuar aparelhando dos policiais que vão às ruas fazer o policiamento cotidiano ou especializado, feito pelas Forças Táticas, Rotam, Bope, GCCO, entre outras unidades”, concluiu o responsável pela pasta.

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