Segundo participantes do processo seletivo para Secretaria Municipal de Educação, realizadas, ontem, o pacote de provas da sala 226 chegou aberto e com alguns cadernos já com as respostas marcadas a caneta. Outra denúncia é sobre a falta de fiscalização, o que teria possibilitado a prática de cola e salas superlotadas.
Os candidatos chegaram a receber as provas, mas teriam se recusado a fazer. Uma ata foi redigida e os candidatos registrariam um boletim de ocorrência e ameaçaram levar o caso ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).
Marcus São Thiago, coordenador do Instituto Selecon, responsável pelo certame – o mesmo responsável pelo próximo concurso da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec) – disse que as denúncias não procedem.
“Alguns candidatos alegaram que tinha acontecido violação da prova. O que não aconteceu. O que teria sucedido de fato é que o envelope estava esgarçado porque foi levado para uma sala errada. Ao perceber o equívoco, o fiscal levou o envelope de volta a sala certa. Não houve nada de errado. Tanto que a ata feita pelos fiscais não se contrapõe a ata que os candidatos fizeram – e que não nos recusamos a receber. Mesmo os candidatos que reclamaram acabaram fazendo a prova. Temos a lista de presença para confirmar”, declarou.