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Empresa rebate supostas fraudes em contratos com o governo do Estado

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A empresa L Lima Amorim (Elo Prestadora de Serviços) negou que tenha fraudado documentos para participar de contratos com o Poder Executivo de Mato Grosso. Por meio de sua assessoria jurídica, a empresa rebateu que tenha feito qualquer ato ilegal durante as concorrências públicas e frisou que a denúncia anônima se trata de retaliações elaboradas pela concorrência. As declarações foram dadas após o jornal A Gazeta publicar que a Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) abriu uma auditoria especial para avaliar a denúncia feita ao órgão de controle.

A advogada da empresa Elo, Priscila Consani das Mercês, disse por telefone que as suspeitas não são verdadeiras e que o fato [denúncia anônima] já aconteceu outras vezes. “É uma verdadeira barbaridade o que esse sujeito têm aprontado contra nossa empresa. Nós não temos qualquer envolvimento com as alegações feitas. A L Lima Amorim se surpreendeu quando essas informações foram parar na mídia e agora a própria CGE, que ainda não nos contatou, também está suspeitando de inidoneidade”, disse Consani.

Questionada sobre a identidade do suposto denunciante, a advogada decidiu não revelar o nome da pessoa. Ela informou ainda que a empresa não possui declaração negativa no sistema “S”. “O que aconteceu nesse caso específico foi que a empresa não emitiu documentos contábeis e atestados trabalhistas de forma retroativa. O Sesc então decidiu rescindir o contrato firmado. Contudo, o próprio Sesc emitiu um ofício reiterando que a L Lima é uma empresa capacitada e idônea”.

 O documento foi enviado à reportagem do jornal. Na declaração assinada pelo presidente do Serviço Social do Comércio (Sesc-MT), Moysés Feres Zarour, o órgão emitiu um Atestado de Capacidade Técnica em favor da empresa L Lima Amorim. No documento, o Sesc atesta que a empresa executou serviços ao sistema “S” e que nesse período não houve nada que a desabonasse. Apesar disso, o Sesc informa que rescindiu o contrato com a L Lima, após a empresa apresentar “Documento em desconformidade com o Edital. Contudo, a restrição de contratação, por dois anos, só vale para o sistema ‘S’. Suspensão essa que não se estende aos órgãos Públicos”, diz trecho do documento.

Consani reiterou que a empresa está aberta ao diálogo com os órgãos de controle e que prestará todo e qualquer esclarecimento que for necessário. “Tentaremos conversar com a equipe do Executivo para sanar as dúvidas e desmentir as acusações. Vamos mostrar as declarações e atestar que os documentos usados para ingressarmos nas licitações são verdadeiros. A empresa também está aberta para responder qualquer questionamento da imprensa sobre o tema”.

A empresa também desmentiu que tenha contrato firmado com o Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT). Segundo a advogada da empresa, a L Lima venceu recentemente, no mês de dezembro, uma licitação, porém, ainda não há assinatura de contrato. “Nesse caso como em outros – o suposto denunciante – fez exatamente as mesmas alegações. Acreditamos que esse sujeito tenha raiva da L Lima, por vencermos algumas licitações importantes. Sentimo-nos muito entristecidos, pois as informações mentirosas dessa pessoa estão alcançando a mídia e nós sabemos, que mesmo inocentes – a mera divulgação da ‘suspeita’ – já nos faz uma condenação antecipada”.

A equipe de inteligência da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) instaurou uma auditoria especial para apurar suposta fraude em contratos firmados com a empresa L Lima Amorim. Segundo informações da CGE, há indícios de que a empresa teria apresentado atestado falso ao Executivo durante o fechamento dos contratos. As suspeitas foram levantadas por meio de denúncia anônima ao órgão e as informações foram confirmadas à Gazeta nesta quinta-feira (28) pela CGE.

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