A secretaria de Saúde divulgou o balanço de casos confirmados do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, no ano passado no município, que apresentou uma diminuição em relação ao ano anterior. Foram registradas 3.267 notificações de dengue, sendo 432 casos positivos e 2.756 descartados. Um número inferior a 2022, que no mesmo período havia registrado 6.635 notificações e 2.202 casos confirmados de dengue. 4.267 acabaram descartados.
O coordenador do Centro de Endemias, Alef Souza Costa, detalhou, ao Só Notícias, sobre a queda no número de casos confirmados. “Essa redução de 80% no número de casos confirmados, se deve a dois fatores: a questão da tipologia viral, como é o mesmo vírus circulando há muito tempo no município, a imunidade da população fica alta. Quando você pega algum tipo de dengue você fica imune a ele, e também é resultado da qualidade do serviço realizado pelos agentes de endemias, que inclui, visitas, orientação, mutirões e monitoramento de pontos estratégicos”, justificou.
“O nosso serviço se especializou muito nos últimos anos. A gente tem seguido a risca as diretrizes, as normativas e temos dado uma resposta rápida para a população quando tem algum surto, seja de dengue, ou de chikungunya igual nós tivemos no ano passado. Então a velocidade, a qualidade do nosso trabalho, eu acredito que impactou positivamente nestes números”, concluiu.
Segundo a secretaria, os dados foram extraídos do Sistema de informação de agravos de notificações (Sinan). Para se prevenir do transmissor, a higiene é um fator indispensável. Manter quintal, calhas e terrenos baldios limpos, conservando tudo coberto, como caixas d’água, ralos, e não deixar água parada e acumulada em garrafas, pneus ou plantas, evitando criadouro do mosquito.
O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, porque os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver por um ano até encontrar condições para se desenvolver.
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