O governador Pedro Taques defendeu a continuidade da aliança do PSDB com o presidente da República Michel Temer (PMDB). Nos últimos dias, ganhou força a possibilidade de o PSDB desembarcar da base aliada do governo federal. A estratégia seria enfraquecer a gestão peemedebista e assim facilitar uma eleição indireta para presidente da República em 2017. Com a escolha reservada ao Congresso Nacional, o nome do PSDB para chegar a Presidência da República seria o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“O PSDB, por determinação da Executiva nacional, está apoiando a gestão do presidente da República Michel Temer. Nós temos ministros indicados pelo partido como Bruno Araujo (Cidades), José Serra (Relações Exteriores) e Alexandre de Moraes (Justiça). O partido é e será aliado do presidente Temer”.
O presidente Michel Temer se enfraqueceu politicamente com a divulgação da delação da Odebrecht que o cita por 43 vezes e o aponta como favorecido de R$ 10 milhões para favorecer o caixa 2 de campanha do PMDB.
Outro beneficiado, mas com R$ 23 milhões, foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme dito pelo empresário Marcelo Odebrecht.
Diante das denúncias, Taques afirma que o devido processo legal deve ser respeitado e conferida a ampla defesa e contraditório aos acusados. “Não sabemos o que pode vir pela frente a respeito disso. Devemos respeitar o devido processo legal e a ampla defesa e contraditório. Não podemos nos manifestar antes da sentença transitada em julgado”.