O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) prevê que, para o ciclo 23/24, a área de milho deverá diminuir 6,27% ante a safra 22/23, devido ao menor preço do cereal, que não está cobrindo as despesas, e às condições climáticas.
Sobre a produtividade, a projeção para o ciclo é de 103,85 sacas/hectares, queda de 11,09% ante a 22/23. No entanto, o clima e a incidência de pragas e doenças serão fatores decisivos no rendimento final da cultura até mesmo das áreas que deverão ficar dentro da “janela ideal”. Assim, é estimado que a produção para a temporada fique em 43,75 mi de t, 16,67% a menos que o que foi visto na safra 22/23. Diante desse cenário, somado aos menores preços no ciclo, o produtor está travando poucos negócios para a safra 23/24, no qual, até nov/23 a comercialização ficou em 15,59%, atraso de 26,74 pontos percentuais, apontam os analistas do instituto.
“Em relação à média das últimas cinco safras. Contudo, a consolidação da redução na oferta em Mato Grosso no ano que vem pode ser um fator altista para os preços do milho. Por fim, outros fatores como a oferta nacional de milho segunda safra e o mercado externo do cereal, também podem influenciar nos preços”, conclui.