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Justiça de MT passa a racionalizar cobrança de dívida ativa de impostos com prefeitura

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O Poder Judiciário de Mato Grosso informou que está autorizado a iniciar a racionalização da cobrança de dívidas ativas no valor de até R$ 5 mil na Comarca de Cuiabá. Após o término do recesso forense, começa a implementação da lei com a extinção das ações de execução fiscal municipal na forma descrita no termo de cooperação yécnica firmado entre a Justiça Estadual e a prefeitura.

Os contribuintes que devem até R$ 5 mil para a prefeitura e a Procuradoria Geral do Município (PGM) poderá utilizar meios extrajudiciais para cobrança dos débitos, como protesto em cartório e negativação em cadastros privados de proteção de crédito. Em novembro, durante a solenidade de assinatura do termo de cooperação técnica que regulou a racionalização, o Núcleo de Cooperação Judiciária demonstrou que a racionalização da dívida ativa deve promover o arquivamento de aproximadamente 7 mil processos judiciais e liberar mais esforços de inteligência e pessoal das entidades participantes.

De acordo com a juíza Adair Julieta da Silva, da Vara Especializada de Execução Fiscal Estadual da Comarca de Cuiabá e membro do Núcleo de Cooperação Judiciária, em 2022 foi instituída pelo município lei que também autoriza a desistência das ações em andamento (nesse valor), porém, as ações em tramitação com esse valor deveriam aguardar o prazo prescricional de 5 anos

“Agora, com essa lei complementar houve a exclusão do transcurso do prazo previsto no artigo 40 da Lei 6.830/80. Ganha a sociedade e ganha o Judiciário, porque nós estamos em sintonia com o Conselho Nacional de Justiça que é a racionalizar a política de execução fiscal. Isso impacta o estoque de processos, na celeridade e na qualidade da prestação jurisdicional”, disse a juíza.

Outras comarcas já manifestaram interesse em firmar acordo com suas respectivas prefeituras para que a racionalização dos processos de dívidas ativas também seja efetuada nos municípios. “O Núcleo já foi procurado pelo magistrado de Sorriso que formalizou o desejo do município de firmar um termo de cooperação com a Justiça Estadual para que processos dessa natureza também sejam extintos e a cobrança racionalizada “, explicou, através da assessoria, Adair Julieta.

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