A secretaria estadual de Fazenda (Sefaz) promoveu, ontem, um encontro de alinhamento e monitoramento dos produtos que serão implantados em Mato Grosso a partir de 2024, com recursos de operação de crédito externo, de até US$ 56,28 milhões. Os investimos fazem parte da segunda etapa do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado de Mato Grosso – o Profisco II.
A contratação de crédito para o Profisco II tem a garantia da União e prevê o aporte de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com a contrapartida de U$$ 6,2 milhões do Governo do Estado.
O recurso será utilizado em 19 projetos modernos e inovadores que visam melhorar a eficácia da gestão fazendária em Mato Grosso, além de prover melhores serviços aos cidadãos. Divididos em três componentes, os produtos buscam, ainda, fortalecer a sustentabilidade fiscal, melhorar a eficiência do gasto público e aumentar a transparência fiscal.
“O Profisco II tem projetos mais complexos e robustos que envolvem diversas áreas, não só para a contratação dos serviços e produtos, mas para a execução. Então, precisamos ter uma gestão desses projetos muito eficiente e é isso que estamos fazendo aqui, discutindo e alinhando detalhes para que os resultados sejam alcançados e os serviços entregues à sociedade”, disse o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, através da assessoria.
Os projetos estão em fase de elaboração e são divididos em três componentes, segundo informou Sefaz administração financeira e gasto público; gestão fazendária e transparência fiscal; e administração tributária e contencioso fiscal.
Entre as entregas previstas estão a modernização da infraestrutura tecnológica da Sefaz, a melhoria da transparência das informações governamentais e o uso de tecnologias digitais de análise de dados para aumentar a eficiência da receita pública e simplificar o cumprimento tributário.
O Profisco II tem duração de cinco anos, e o contrato prevê um período de 60 meses de carência de pagamento e taxa de juros de 3,25%, baseada na Libor, que é a taxa de juros estimada pelo London Bank. O governo estadual deverá pagar em torno de R$ 20 milhões por ano, e o retorno anual esperado é de um incremento da ordem de R$ 50 milhões na arrecadação e uma redução de R$ 20 milhões em gastos com a máquina pública.
A agenda realizada na sala de reuniões Garcia Neto, no Palácio Paiaguás, e contou com a presença de gestores, líderes dos projetos e representantes das secretarias de Fazenda (Sefaz), de Planejamento e Gestão (Seplag), da Controladoria Geral do Estado (CGE), da Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), do Mato Grosso Previdência (MTPrev) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE).