O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça, determinou a prisão do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que foi preso, no final da manhã, em Brassília. O pedido é de previsão preventiva, ou seja por tempo indeterminado. Cunha já está sendo levado no jato da PF para Curitiba (PR).
Ele foi preso em Brasília no apartamento dele, segundo a Globo News. O peemedebista perdeu o mandato de deputado federal em setembro, após ser cassado pelo plenário da Câmara. Com isso, ele perdeu o foro privilegiado, que é o direito de ser processado e julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).
O Ministério Público Federal alegou, ao pedir a prisão, que se ficasse solto Cunha representaria grave ameaça à instrução da ação penal e a ordem pública. Foi pedido o bloqueio de bens no valor de R$ 220 milhões e 8 veículos, incluindo dois luxuosos Porsche Cayanne.
Cunha é acusado de receber milhões de dólares em propinas de empreiteiras que fizeram obras para exploração de Petróleo na África e o dinheiro desviado era de contratos firmados com empresas com a Petrobras. Foram descobertas contas na Suíça em nome dele.
(Atualizada às 14:02h)