A bancada de oposição deve brigar por mais espaço no Legislativo a partir do ano que vem. Com quatro vereadores eleitos, o PSDB, que não ocupou nenhum cargo na última legislatura, deve ter mais protagonismo a partir de agora. “Ainda não tratamos sobre este assunto, mas é notório que é preciso um equilíbrio maior. É até uma forma de se contrapor à administração e evitar que sejam aprovados somente projetos da vontade do Executivo”, avaliou, ao Só Notícias, o vereador eleito Dilmair Callegaro (PSDB), que presidirá a primeira sessão de 2017, por ter obtido o maior número de votos (1.826).
Do lado da bancada da situação, que elegeu nove parlamentares e segue como maioria na câmara, o assunto ainda não foi discutido. É o que garante o vereador reeleito, Hedvaldo Costa (PR). “Já vi mesa diretora ser definida dez minutos antes da sessão. No meu ponto de vista, teria que haver equilíbrio entre situação e oposição. Estranhei a postura da oposição que faltou à primeira reunião. Acho que não devemos criar blocos. A cidade não é feita de caciques políticos. Para mim, foi lamentável a postura deles”, reclamou, citando a ausência de seis vereadores no encontro com a prefeita eleita Rosana Martinelli (PR), logo após as eleições.
Conforme Só Notícias já informou, Rosana não deverá ter problemas de apoio ou na aprovação de projetos com a nova composição da Câmara de Sinop. Seu grupo político conseguiu eleger, além de Hedvaldo, Ademir Bortoli (PMDB), Joaninha (PMDB), Maria José Saúde (PMDB), Tony Lennon (PMDB), Lindomar Guida (PMDB), Fernando Brandão (PR), Billy Dal Bosco (PR), e Professora Branca (PR).
O grupo da oposição é formado por Dilmair Callegaro, Icaro Severo (PSDB), Adenilson Rocha (PSDB) e Luciano Chitolina (PSDB) – que hipotecaram apoio à candidatura do segundo colocado nas eleições, Roberto Dorner (PSD). Eles também devem contar com o apoio de Joacir Testa (PDT) e Leonardo Visera (PP) – que fizeram parte do grupo de Dalton Martini (PP), que ficou na terceira colocação na disputa eleitoral.