O custo por eleitor caiu 24,07% entre as eleições de 2012 e 2016 em Mato Grosso. Enquanto nas eleições municipais de 2012 cada eleitor custou para o processo eleitoral R$ 7,81, este ano o valor será de R$ 5,93. Com isso, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) investirá R$ 13,4 milhões. São 2.269.010 eleitores distribuídos em 60 zonas e 6.689 sessões eleitorais nos 141 municípios.
Segundo a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Maria Helena Póvoas, as maiores despesas ficam por conta dos itens alimentação e transporte dos 45.151 pessoas envolvidas em todo processo. Destes, 209 são autoridades públicas convocadas para o pleito, entre juízes e promotores , 576 servidores públicos e 39.765 mesários e colaboradores. Dez mil deles se inscreveram voluntariamente e por meio do Programa Mesário Voluntário.
Em face da crise econômica que o país enfrenta, a Justiça Eleitoral não poderia se omitir. Por isso o esforço em se reduzir os gastos durante o processo. A presidente destaca a participação fundamental do efetivo de mais de 4,6 mil homens que integram as forças de segurança que irão atuar preventivamente neste domingo, em todas as regiões.
No quesito segurança, ressalta que dos 1.497 locais de votação, 97 deles são apontados como de difícil acesso, dos quais 33 são aldeias indígenas. Estas zonas são apontadas como de grande complexidade.
Conflitos entre índios e moradores trazem tensão nestas áreas tornando quase que um processo eleitoral a parte. O mesmo é experimentada em municípios onde a disputa eleitoral, por famílias rivais, tem aumentado o risco de confrontos.
Mas a preocupação do TRE é de finalizar o processo da votação e apuração em menor tempo, mas da melhor forma e mais confiável, com lisura e transparência, finaliza Maria Helena.