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Candidatos extrapolam gastos em campanha na capital

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Faltando 15 dias para o fim do primeiro turno, três candidatos à prefeitura de Cuiabá já devem mais do que arrecadaram. Emanuel Pinheiro (PMDB), Wilson Santos (PSDB) e Serys Slhessarenko (PRB) já contraíram dívidas maiores do que receberam de doações de campanha. O levantamento foi feito na tarde de sexta-feira (16), por meio das informações prestadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e publicadas no DivulgaCand.

O maior “devedor” até agora é o candidato Emanuel Pinheiro (PMDB), que contraiu uma dívida de R$ 3,06 milhões e só arrecadou R$ 798 mil – o valor é quase quatro vezes superior ao que já possui na conta; em seguida vem o tucano Wilson Santos que arrecadou R$ 396 mil e já têm comprometidos R$ 1,1 milhão (quase o triplo); Serys Slhessarenko (PRB) também está com saldo negativo de R$ 12 mil.

O peemedebista recebeu a maior parte de suas doações do Partido Progressista (PP) e do Partido Trabalhista do Brasil (PTB). Com uma dívida de R$ 2 milhões com a produção de propaganda de Rádio, TV e vídeos – esta será a área que mais lhe consumirá verbas. O tucano Wilson Santos recebeu a maior parte de suas doações do próprio PSDB. Em relação aos gastos mais frequentes estão o pagamento de honorários com militantes e mobilização nas ruas da capital.

Já Serys apresentou a menor dívida entre os três, conseguindo arrecadar R$ 297 mil e tento uma despesa de R$ 309 mil. Seu maior investimento é na produção de programas de rádio, TV e confecção de vídeos.

Apenas Renato Santtana (REDE) é o candidato que menos arrecadou até o momento – R$ 7.932,47 – e gastou o montante de R$ 5.261,60. Suas maiores doações são dos CPF’s de Wellen Lopes (esposa) e Rafael Neves.

Julier Sebastião (PDT) arrecadou R$ 446 mil e já usou R$ 217 mil de seus recursos. O maior doador de sua campanha é o próprio PDT. Os gastos com pessoal e locação de veículos lideram seus investimentos. O procurador Mauro ainda não declarou seus gastos, mas já recebeu R$ 108 mil do PSOL.

Em Cuiabá, o limite máximo de gastos para candidatos a prefeito é de R$ 9 milhões no primeiro turno e outros R$ 2,7 milhões no segundo turno. O limite foi estabelecido pela nova legislação eleitoral aprovada na minirreforma eleitoral em 2015.

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